Vixe. Está circulando na internet um texto em que o promotor Davi Gallo faz críticas às músicas do cantor Igor Kannário. Na postagem, afirma que “a linguagem utilizada por este imbecil marginal (Igor Kannário), é a linguagem utilizada por criminosos custodiados nos nossos presídios. Quando este aprendiz de criminoso se refere a “eles”, está falando de nós cidadãos. Quando diz que “tudo é nosso”, reproduz o que os ladrões falam após assaltarem e matarem suas vítimas. Pois bem: é este marginal que está sendo ovacionado nas nossas ruas.
“Acho estranho pessoas que dão duro para ter as coisas, perdem noites, festas, momentos importantes em família e até as vezes a vida trabalhando para poder sustentar seus entes queridos fazerem parte dessa idiotice de apoiar um cara que canta e propaga o artigo 157 do código penal brasileiro como se fosse a coisa mais linda do mundo e prazerosa, pessoas que tem tudo que marginal não tem e estão prestes a perder como ouro, relógios, motos, carros, celulares, jets , lanchas…o príncipe dos presídios na música já avisa aos desavisados inocentes: “vcs n não tem nada seus otários é tudo nosso, vcs trabalham otários e nós(Facção, Ladrões e etc) tomamos.”
Gallo confirmou que o texto é de sua autoria. Mas, destacou que boa parte foi editada. “O que eu digo no texto é que vi nas letras, uma apologia ao crime”, frisou. O promotor disse, ainda, que não vai entrar com uma ação penal contra as músicas, pois atua em outra área (tribunal do júri). “Cabe aos meus colegas entrarem na Justiça (contra essas composições)”, afirmou. Quando questionado pela reportagem sobre o que pensa do cantor Igor Kannário, o promotor desconversou. “Prefiro não opinar. Não tenho opinião formada”, ressaltou.
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