Tragédia. Um médico levou três tiros dentro de seu consultório, no Centro de São Paulo, enquanto atendia um ex-colega de profissão. O crime aconteceu na tarde desta segunda-feira, dia 15, em frente ao Hospital Sírio-Libanês.
O urologista Anuar Ibrahim Mitre, de 65 anos, que é vice-diretor clínico e membro do Conselho Consultivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês, foi atingido por três tiros, que acertaram a cabeça, as costas e o braço direito da vítima. Após efetuar os disparos, Daniel Edmas Fortis, paciente da vítima há vários anos, se dirigiu ao elevador e deu um tiro em sua própria cabeça, morrendo no local. A única testemunha a presenciar o crime foi a secretária de Ibrahim Mitre.
De acordo com o capitão da Polícia Militar Emerson Massera, a antiga profissão do suicida foi confirmada após a verificação da sua carteira, onde estava uma carteirinha do CRM (Conselho Regional de Medicina) do Rio de Janeiro. Apesar disso, o órgão informou que o registro dele foi cancelado. Socorrido por colegas, o urologista Anuar Ibrahim Mitre deu entrada no Hospital Sírio-Libanês na sequência do crime e passa por cirurgia. Em entrevista ao programa Brasil Urgente,da Band, o médico Sérgio Nahas, que também trabalha no Sírio-Libanês e tem um consultório no mesmo prédio, descreveu a cena como “catastrófica”. Nahas contou que percebeu um tumulto e subiu ao andar do crime para ver o que havia acontecido. Ao chegar ao local, viu que Anuar ainda estava vivo. Ele acompanhou o atendimento do colega de profissão e disse que a bala que atingiu o médico na cabeça não penetrou no crânio, causando danos apenas nos ossos. “A tomografia mostrou que o serviço encefálico está preservado”, disse Nahas sobre o ferimento.
Foto: Reprodução
*Com informações da Band
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