Rede estadual sustenta saúde em Salvador, aponta Governo da Bahia

Olha aí. O Governo do Estado da Bahia sustenta que a rede estadual de saúde é responsável pela maior parte da assistência à população de Salvador, evidenciando fragilidades na cobertura municipal. Dados oficiais indicam que cerca de 80% das transferências realizadas pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da prefeitura acabam sendo absorvidas por hospitais estaduais.

Atualmente, a capital conta com 39 unidades administradas pelo Estado, entre elas 17 hospitais, seis maternidades, cinco emergências, nove centros de referência e duas policlínicas. Segundo o governo, todas as maternidades públicas que recebem gestantes soteropolitanas são mantidas pela União ou pelo Estado, já que o Município não possui unidades próprias dessa natureza.

Entre 2023 e 2025, mais de R$ 585 milhões foram aplicados em obras de saúde já entregues na capital, de acordo com a gestão estadual. Outros R$ 211 milhões estão em andamento, incluindo a construção do novo Hospital Geral do Estado, do novo Centro Estadual de Oncologia e a abertura de 30 leitos de UTI nas Obras Sociais Irmã Dulce. O Estado destaca ainda a inauguração do Hospital Mont Serrat, especializado em cuidados paliativos, e a requalificação do Hospital Octávio Mangabeira.

Os investimentos também abrangem a regulação. Apenas em 2025, a Central Estadual solucionou mais de 230 mil casos, sendo metade em até 24 horas e 80% em até três dias. Para ampliar a capacidade de resposta, o Estado afirma ter aberto mais de 3,3 mil leitos desde 2023, distribuído 792 ambulâncias e expandido a rede de policlínicas, que já ultrapassa 8,7 milhões de atendimentos.

A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, resume o papel do Estado ao destacar que a rede acompanha o cidadão “do nascimento ao tratamento de alta complexidade”. Segundo ela, o governo tem buscado modernizar hospitais, ampliar serviços e organizar a regulação conforme a gravidade dos casos. “Melhorar a vida dos baianos significa entregar obra, realizar cirurgia e garantir que o especialista esteja mais perto de casa”, afirma.

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Fotografia: Divulgação