Posts Tagged ‘agressão mulher’

Homem é preso em flagrante agredindo ex-companheira

sábado, julho 9th, 2022

Pai do céu. Um homem foi preso em flagrante na quinta-feira 7/7, por policiais da Delegacia Territorial de Salinas das Margaridas, no interior da Bahia, após agredir sua ex-companheira. Ele, que não aceita o fim da relação, arrombou a porta da residência da mulher e a agrediu fisicamente e verbalmente. 

“Ele já havia lesionado a vítima. No mesmo dia, ela veio até a nossa unidade policial e registrou um boletim de ocorrência. Solicitamos ao Judiciário uma medida protetiva de urgência e a mulher retornou para sua residência. À noite, ele arrombou a porta e iniciou novas agressões. Fomos acionados e conseguimos capturar o autor em flagrante”, explicou o delegado Fernando Vinícius Sampaio Simas. 

O homem foi autuado pelos crimes de lesão corporal, injúria, ameaça e dano qualificado. Ele foi encaminhado para a Delegacia Territorial de Vera Cruz, onde segue custodiado à disposição do Poder Judiciário. 

Fotografia: Divulgação
 

Não aceitar fim de relação é causa de 33% das agressões a mulheres

sexta-feira, março 6th, 2020

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro analisou 107 processos em tramitação nos tribunais do júri fluminense, que julgam casos de atentado contra a vida. Mulheres entre 21 e 40 anos, atacadas em casa, à noite ou de madrugada, a faca ou a tiros, pelo companheiro ou ex-companheiro, é o perfil mais comum das vítimas de tentativa de feminicídio e de feminicídio constatado pela pesquisa, que traçou um panorama dos assassinatos de mulheres no estado. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira, dia 6/3, para marcar o Dia Internacional da Mulher, que será comemorado no domingo, dia 8/3.

Segundo a pesquisa, uma em cada três agressões é atribuída, pelo autor do crime, à dificuldade em aceitar o fim do relacionamento. Outros motivos foram discussão por razões diversas, vingança, ciúme, estupro e recusa da vítima em manter relação sexual.

A maior parte dos crimes ocorreu entre pessoas que namoravam, estavam casadas ou vivendo em união estável (40%) ou tinham uma relação anterior (42%), sendo que 62% dos relacionamentos eram de até cinco anos. Quase todas as mulheres foram submetidas a episódios anteriores, registrados ou não em delegacia, de violência doméstica. Segundo o estudo, muitas não denunciaram os agressores por medo ou porque foram coagidas por eles.

A maioria dos crimes ocorreu de noite (39%) ou de madrugada (34%). Juntos, observa-se que 73% dos crimes foram praticados no período de descanso. Além disso, em 72% dos casos, a agressão ocorreu na residência da vítima. Os autores utilizam, em 44% dos casos, uma faca para cometer o crime, seguida da arma de fogo (17%).

Violência anterior

 O trabalho consistiu na leitura e análise documental de processos sobre o assunto. Dos 107 processos estudados, ajuizados entre 1997 e 2019, 40 foram julgados, dos quais 31 terminaram em condenação. No total, 69 contêm relatos de violência doméstica anterior, apenas 23 dos quais anotados na folha de antecedentes criminais do autor.

“O que chama a atenção é que vários processos têm relatos de violência doméstica anterior, mas em muito poucos foi acionada a polícia ou houve o registro de ocorrência dessas violências anteriores. A gente tem que procurar entender por que tantas mulheres ainda vivenciam o ciclo da violência, mas não se socorrem das medidas protetivas de todo o sistema que a Lei Maria da Penha oferece para prevenir um fato mais grave”, disse a coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria, Flavia Nascimento.

De acordo com a defensora pública, é preciso investir mais na qualificação e sensibilização dos profissionais que atuam na rede de proteção à mulher nos sistemas de justiça e de segurança pública para as questões de gênero.

Segundo Flavia, a dificuldade em intimar o réu é um dos motivos para o atraso nos julgamentos, mas a maior demora para a conclusão dos casos ocorre ainda na fase de inquérito policial. “Isso contribui para que a mulher desacredite no sistema de justiça como uma das alternativas para a solução do seu problema de violência doméstica”, acredita.

Para a diretora de Estudos e Pesquisas de Acesso à Justiça, Carolina Haber, coordenadora da pesquisa, o ciclo de violência atinge principalmente mulheres muito vulneráveis, vivendo em áreas carentes, com forte relação de dependência econômica com o agressor.

“O que o poder público tem que fazer é dar condições para que a mulher se sinta acolhida num primeiro momento. Se ela não chega a fazer registro na delegacia é porque, de fato, ela não vê o Estado como passível de prover uma política pública que dê acolhimento”. Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Após relato de agressão contra a esposa, goleiro Jean é preso

quarta-feira, dezembro 18th, 2019

Preso. O goleiro Jean, ex-Bahia, atualmente no São Paulo, foi preso depois do relato de agressão divulgado pela esposa, Milena Bemfica, nos Estados Unidos. A notícia foi divulgada pelo canal Sportv. O goleiro foi pré-sentenciado pelo caso depois de a mulher ter divulgado imagens e vídeos. Jean deve ser investigado por violência doméstica. O caso aconteceu nesta quarta-feira, dia 18/12.

Milena divulgou vários vídeos no Instagram para mostrar o rosto machucado e pedir ajuda. Depois, ela apagou as imagens das redes sociais, mas usuários já tinham viralizado as gravações.

Foto: Rubens Chiri/Divulgação/saopaulofc.net

Mulher fica desacordada ao ser agredida pelo companheiro

domingo, setembro 22nd, 2019

Violência. Uma mulher foi agredida pelo companheiro e caiu desacordada na Avenida Lauro de Freitas, Cidade de Vitória da Conquista, Sudoeste da Bahia.

A vítima foi socorrida pelo SAMU e encaminhada ao hospital. A violência ocorreu no sábado, dia 21/9.

Testemunhas relataram contaram a Polícia que o agressor agrediu a vítima com vários murros e fugiu em seguida.

Populares informaram que o casal vive em situação de rua e brigam com frequência. A mulher ficou desacordada.

Foto: Reprodução/Blitz Conquista


Mulher atacada a mordidas pelo ex, precisa fazer 15 cirurgias no nariz e orelha

terça-feira, março 26th, 2019

Misericórdia. Uma mulher de 28 anos, foi submetida a quinta cirurgia de reconstrução do nariz, depois de ser mordida pelo ex-companheiro, com quem se relacionava há dois anos. A mulher, moradora da Cidade de Conceição do Jacuípe, perdeu partes do nariz e da orelha esquerda na agressão.

A vítima contou em entrevista que não queria mais o relacionamento. “Ele foi embora, levou tudo, mas naquele dia, teve jogo do Corinthians. Toda vez que tinha futebol, ele chegava em casa muito agressivo. Me batia, e no outro dia pedia desculpas, arrependido”, desabafou.

No dia da agressão, de acordo com a vítima, o ex-companheiro começou fez ligações telefônicas seguidas de ameaças. “Ele dizia que se eu não falasse, ele iria até a minha casa e me mataria. Às 2h ele apareceu em um carro que devia ser emprestado, bateu na minha janela, eu acordei, abri a porta. Ele queria que eu o acompanhasse, desse uma volta de carro, eu disse que não ia, que não ia deixar meus filhos. Ele entrou e vasculhou tudo atrás de algum namorado meu, até debaixo da cama. Acabou indo embora, mas voltou”, finalizou.

 

 

Foto/fonte: Berimbau Notícias 

Mulher descobre que namorado é casado e quase perde a vida

sexta-feira, dezembro 1st, 2017

Crueldade. Uma mulher foi jogada de uma ribanceira pelo cara com quem tinha uma relação amorosa há um ano. O caso aconteceu depois que a vítima, que tem 51 anos, descobriu que o namorado, de 41 anos, era casado. Segundo a imprensa de Curitiba, onde aconteceu a agressão, o casal teve um desentendimento porque o cramunhão queria armar contra o próprio tio, proprietário da empresa em que trabalhava.

Segundo a Polícia, a vítima descobriu que o namorado se tratava de um cara casado e ameaçou entrar em contato com a mulher dele para contar tudo. Na tentativa de reconciliação, ele levou a mulher para conhecer a Estrada da Graciosa. No local, ele simulou que faria algumas fotos e pediu que a vítima sentasse próximo de um penhasco, momento em que ele empurrou a mulher de uma altura aproximada de cinco metros. O delegado responsável pelo caso, disse que a mulher caiu de uma altura superior a cinco metros. Desesperada, e mulher se fingiu de morta e com muitos ferimentos, procurou ajuda e foi encaminhada para um hospital, onde ficou internada por três meses.

Na delegacia, o cara negou o crime e disse que a vítima se desequilibrou e caiu sozinha. O homem está peso e deve responder por tentativa de homicídio, segundo o delegado.

 

 

 

Foto: Reprodução

Jacobina: Mulher é espancada, amordaçada e estuprada na zona rural

quinta-feira, outubro 20th, 2016

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Selvageria. Na noite de quarta-feira, dia 19/10, uma mulher aparentando 50 anos, foi amarrada, espancada, amordaçada e violentada sexualmente no distrito de Caatinga do Moura, Zona Rural da Cidade de Jacobina. Segundo informações de policiais, a mulher ainda teve uma orelha arrancada por um homem ainda não identificado. A vítima se nega a informar o nome do agressor temendo pagar com a própria vida.
A Polícia Militar foi acionada e seguiu para a comunidade, com o objetivo colher informações sobre a crueldade e tentar localizar o tarado.
Foto/fonte: Augusto Urgente

 

 

Vitória da Conquista: Mulher é espancada pelo marido no meio da rua

sábado, junho 6th, 2015

Covardia. Na noite da última terça-feira, dia 2, um caso de violência contra mulher foi registrado em uma humilde família, residente no condomínio residencial Parque das Flores, localizado nos Campinhos, zona Oeste da Cidade de Vitória da Conquista.

De acordo com o site Elite Notícias, Irenilda dos Santos, de 44 anos, foi agredida pelo marido Iraldo Jesus de Oliveira, de 42 anos. Moradores chamaram a Polícia e ele foi preso em flagrante. Ao chegar à localidade, a PM encontrou a mulher sentada na calçada com o rosto todo sujo de sangue. O agressor estava na residência e atendeu a Polícia tranquilamente, como se nenhum fato tivesse acontecido. Um vizinho que não quis se identificar relatou aos policiais que a mulher estaria apanhando do marido desde a noite de segunda-feira passada. A sessão de espancamento desfigurou a face da mulher. A vítima foi atendida pelo Samu 192 e encaminhada até o Hospital Unimec.

 

Fotos: Reprodução

Jovem esfaqueada quer o marido solto: “a culpa é minha, dei motivo, trai ele”, diz a vítima

quinta-feira, setembro 25th, 2014

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Parafernália. A jovem Vanessa Lima, de 22 anos, sofreu uma tentativa de homicídio no último dia 3 de agosto. Moradora da cidade de Tarauacá, no interior do Acre, ela foi esfaqueada pelo marido enquanto tomava banho. Ela morava com o cramunhão morava desde os 13 anos. Ele foi preso pela Polícia e, agora, ela pede que o agressor e pai dos seus filhos seja solto.
Segundo Vanessa, a agressão só aconteceu porque ela “deu motivo”. “Eu me sinto culpada. Vou falar a verdade, se eu não tivesse dado motivos, ia pedir justiça, mas eu dei. Eu saía de casa, abandonava minhas filhas e voltava dias depois. Fui muito influenciada por amigos que diziam que a vida de solteiro era muito boa e eu acreditava nisso”, disse em entrevista ao site G1Acre.
Vanessa tem dois filhos com o marido. O casal tem uma menina de 4 anos e outra de 7.
Em depoimento à Polícia, Vanessa contou que se reconciliou com o marido três semanas após o crime. Ela disse ainda que só denunciou o marido porque no dia do crime estava “com muita raiva e não conseguia enxergar nada”. Segundo ela, depois de refletir sobre o caso, compreendeu que era culpada pela agressão, principalmente por ter traído o marido com outro homem, e que é injusto o companheiro pagar por isso. A acreana reforçou ainda que o marido já lhe pediu perdão. “Foram só oito golpes”, diz ela.
Desempregada, a jovem vendeu a casa do casal por 15 mil reais para contratar um advogado e tentar tirar o marido da prisão. O comprador permitiu que ela permanecesse no imóvel com os filhos até conseguir outro lugar para ficar.
De acordo com a coordenadora do Centro de Referência para Mulheres Vítimas de Violência Domiciliar Casa Rosa Mulher, Vanessa Mota, atitudes como a de Vanessa são comuns entre mulheres agredidas. Segundo ela, existem casos de mulheres que levam até dez anos para ter coragem de denunciar o companheiro por medo ou por realmente se acharem culpadas. Além disso, muitas temem que os maridos voltem a ter reações ainda mais violentas após a denúncia.
Mesmo com o pedido da mulher, o cramunhão continua preso.

Foto: Reprodução