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Taxa de eficácia geral da coronavac só chega a 50%

terça-feira, janeiro 12th, 2021

Olha aí. A CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem eficácia geral de 50,38%. A informação foi dada nesta terça-feira 12/1, pelo governo de São Paulo. 

Na semana passada, o governo havia dito que a taxa de eficácia da vacina era de 78%. Mas isso se refere apenas à eficácia da vacina em relação a casos leves e que precisaram de alguma atenção médica. 

Esses resultados foram observados em estudos no Brasil realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus. Mas, quando são considerados também os casos leves e que não necessitaram de qualquer atendimento médico, a eficácia foi menor. “Outros estudos, de outros fabricantes, não incluíram casos de pessoas que tiveram dois dias de dor de cabeça, mesmo com resultado positivo de RT-PCR. Mas nós incluímos ”, disse Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan.

A eficácia geral é medida, durante os testes da vacina, comparando-se a quantidade de todos os casos (leves, moderados ou graves) que foram registrados de covid-19 entre os voluntários que foram vacinados e os voluntários que receberam placebo. Ao longo do estudo de eficácia no Brasil, 252 voluntários tiveram covid-19 de forma leve (sem necessidade de ajuda médica ), sendo que 85 deles haviam tomado vacina e 167, placebo (uma substância inócua). Dentre os voluntários no Brasil, 4.653 tomaram essa vacina e 4.599 tomaram placebo. 

Já o resultado de eficácia dos casos leves, em pacientes que precisaram receber alguma assistência médica, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo.

A taxa de eficácia da CoronaVac está acima dos parâmetros mínimos exigidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A taxa mínima de eficácia de uma vacina recomendada é de 50% como parâmetro de proteção. Segundo o governo paulista, a taxa de eficácia foi mais baixa porque incluiu todos os casos de covid-19 relatados entre os voluntários, inclusive os casos leves. “A vacina consegue diminuir a intensidade da doença clínica em um ambiente de alta exposição. E esse efeito é maior quanto mais aumenta (a gravidade da doença)”, falou Palácios. 

Segundo o Butantan, a vacina garantiu proteção total contra casos graves e mortes provocadas pela doença. Nesse caso, sua eficácia foi de 100%. Nenhum voluntário que tomou a vacina morreu ou precisou de internação. 

A vacina é armazenada em temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC. “Temos hoje uma das melhores vacinas do mundo. Uma das vacinas que tem maior facilidade logística porque é transportada em temperatura ambiente, tem resistência fora da geladeira e pode chegar a qualquer cidade do país”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

Na semana passada, o governo paulista solicitou à Anvisa autorização para uso emergencial dessa vacina no Brasil. Esse pedido está em análise pela Anvisa.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

A exclusividade sobre a vacina

domingo, janeiro 10th, 2021

O Ministério da Saúde reafirmou, no sábado 9/1, em nota, que todas as doses da vacinas contra o novo coronavírus que o Instituto Butantan produzir ou importar serão adquiridas pelo governo federal e distribuídas exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a pasta, técnicos ministeriais e representantes do laboratório paulista reuniram-se na sexta-feira 8/1, para discutir a incorporação da CoronaVac ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

Ao fim do encontro, ficou acertado que o governo federal terá o direito de exclusividade de compra de todo imunizante que o Butantan produzir ou importar. Além disso, caberá ao ministério disponibilizar a CoronaVac para os 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, simultaneamente e proporcionalmente ao tamanho da população de cada unidade federativa.

“Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, destaca a pasta, em nota divulgada nesta tarde.

Na quinta-feira (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha anunciado a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da CoronaVac. Esse contrato, no entanto, previa a compra inicial de 46 milhões de unidades a serem entregues até abril deste ano e a possibilidade de aquisição de mais 54 milhões posteriormente.

O valor total da compra passa de R$ 2.677 bilhões, incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes da execução contratual, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, taxa de administração, frete e seguro, entre outras. O contrato já assinado estabelece que o pagamento seja realizado após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceder ao laboratório o registro ou a autorização para uso emergencial da vacina.

Nova reunião deve ser realizada nos próximos dias, com a participação do ministro da Saúde e de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) dos estados e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Nesse encontro, serão detalhados os próximos passos da logística e do calendário da campanha de vacinação.

A CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório farmacêutico chinês Sinovac.

Ainda na quinta-feira, o governo de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado, anunciou que os testes realizados no Brasil demonstram que a taxa de eficácia mínima da vacina contra o novo coronavírus é de 78%. De acordo com o governo paulista, entre os voluntários que participaram dos testes e contraíram a covid-19, nenhum desenvolveu a forma grave da doença. Também não foi registrada nenhuma morte entre eles.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

Bruno Reis descarta compra da vacina

sexta-feira, janeiro 8th, 2021

Desistiu. No dia seguinte após a divulgação da eficácia mínima de 78% da Coronavac no Brasil, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, o prefeito Bruno Reis destacou nesta sexta-feira 8/1, que Salvador aguarda da União a distribuição das doses para dar início à estratégia de imunização na capital baiana.

O chefe do Executivo municipal reforçou que a Cidade já possui o diferencial de ter elaborado um plano de imunização próprio, que será apresentado à imprensa nos próximos dias, e que irá a Brasília na semana que vem para pedir ao Ministério da Saúde prioridade para que a capital baiana receba os imunizantes.

Isso ocorre após o governo federal assinar contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da Coronavac. “Vamos ter essa vacina sem necessitar fazer qualquer investimento, de forma gratuita, como está previsto na lei de vacinação do país”, disse o prefeito, durante a apresentação do projeto Roteiro Urbano de Arte (RUA), no Comércio.

Com essa mudança de postura da União, a Prefeitura não pretende mais adquirir as 103 mil doses de Coronavac com recursos próprios, como estava previsto, e passa a conversar com outros laboratórios. A meta é garantir 340 mil doses no início da vacinação, para garantir, na primeira etapa, a imunização dos profissionais de saúde e idosos acima de 60 anos em Salvador.

O prefeito voltou a reforçar que, diferentemente de outros lugares do país, Salvador está preparada para iniciar a vacinação, por isso vai pedir prioridade ao governo federal para receber as vacinas. Ainda de acordo com o Bruno Reis, a capital baiana tem no estoque 600 mil seringas e agulhas, além de freezers para armazenamento dos imunizantes

“Vamos ver quantas doses o governo federal disponibilizará na largada da Coronavac. Na quinta-feira, dia 7/1, fiz contato com o governador de São Paulo, João Dória. Já existem 11 milhões de vacinas produzidas e até março serão 43 milhões. Sabemos que há uma hierarquização. Essas doses vão para os estados para, então, ser distribuídas nos municípios”, disse.

Bruno Reis comunicou, ainda, que as negociações para aquisição de vacinas de outros laboratórios continuarão. “Ontem a Janssen, responsável pela Johnson & Johnson, fechou negociação com governo federal. Após isso, a empresa poderá iniciar acordo para o fornecimento em Salvador”, concluiu.

Fotografia/Fonte: PMS

Anvisa recebe pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac

sexta-feira, janeiro 8th, 2021

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira 8/1 o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina CoronaVac. A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil.

De acordo com a agência reguladora, a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer já foi iniciada. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.

“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de dez dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a agência.

Análise

Para fazer a avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também os dados já analisado por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar e envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.

Segundo a Anvisa, a equipe responsável pela análise vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência.

Aquisição da vacina

Na quinta-feira 7/1, o Ministério da Saúde anunciou a assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac para este ano.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outros 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pelo ministério pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. O Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

Urgente: A compra de 100 milhões de doses da vacina

sexta-feira, janeiro 8th, 2021

Enfrentamento. O Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19 para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Hoje o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto na quinta-feira 7/1, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da pasta informaram o contrato de compra da Coronavac e trataram da situação da vacinação contra a covid-19.

Pazuello afirmou que a aquisição do lote da Coronavac foi possível graças à medida provisória (MP) editada na quarta-feira 6/1 permitindo a contratação de vacinas antes do registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A MP nos permite fazer contratação de vacinas e outros insumos antes mesmo de estar concluído o registro na Anvisa, coisa que não era permitida. Não podia fazer nenhuma contratação que não houvesse incorporação anterior no SUS [Sistema Único de Saúde] para poder comprar”, declarou o titular do MS.

A perspectiva da pasta é que sejam disponibilizadas em 2021 até 354 milhões de doses. Este total deve ser formado por dois milhões de doses importadas da Astrazeneca da Índia, 10,4 milhões produzidas pela Fiocruz até mês de julho, 110 milhões fabricadas no Brasil pela Fiocruz a partir de agosto, 42,5 milhões do mecanismo Covax Facility (provavelmente da Astrazeneca) e as 100 milhões da Coronavac oriundas do contrato com o Instituto Butantan.

A Coronavac custará cerca de US$ 10 por dose, demandando duas doses para cada pessoa a ser vacinada. Já a da Astrazeneca tem preço de US$ 3,75 por dose. Desta última, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que seria aplicada apenas uma dose.

O ministro Eduardo Pazuello atualizou os três cenários de início da vacinação anunciados anteriormente. No melhor caso, o processo começaria em 20 de janeiro se os laboratórios conseguirem autorização em caráter emergencial juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesta hipótese, estariam disponíveis oito milhões de doses. A imunização ocorreria com as vacinas que estivessem disponíveis, sejam elas as do Instituto Butantan ou as importadas da Astrazeneca da Índia.

O segundo cenário seria entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Já o terceiro seria entre 10 de fevereiro e início de março. Pazuello comentou que a estimativa é que os dois produtores nacionais, Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, cheguem ainda neste ano à capacidade de fabricação de 30 milhões de doses por mês.

O ministro contou que a equipe do órgão continua negociando com a Pfizer, farmacêutica que já teve vacinas compradas por outros países. Contudo, argumentou que a empresa apresentou exigências mal recebidas pelo MS, como a desresponsabilização por qualquer efeito colateral, a designação dos Estados Unidos como foro para resolver eventuais ações decorrentes de problemas como este e obrigação de o Brasil fornecer o material para diluir o imunizante.

“Não paramos de negociar com a Pfizer. E o que queremos? Que ela nos dê o tratamento compatível com o nosso país, que ela amenize essas cláusulas. Não podemos assinar desta forma. Ela ofereceu 500 mil em janeiro, 500 mil em fevereiro e 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda a vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população do Rio de Janeiro”, sublinhou o ministro.

Seringas

Os representantes do Ministério da Saúde falaram também sobre o fornecimento de seringas. Um pregão foi realizado, tendo concluído com 3% do total previsto. O presidente Bolsonaro afirmou que suspenderia a compra de seringas até que os preços baixassem novamente.

O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, colocou que há 80 milhões de seringas passíveis de mobilização imediata para o início da vacinação, incluindo as existentes em estados e municípios. Ele acrescentou que o Ministério obteve juntamente a fabricantes 30 milhões de seringas por meio do instrumento de requisição administrativa.

Outras 40 milhões podem ser adquiridas por meio de uma compra internacional da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), das quais 8 milhões podem chegar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.

Fotografia/Fonte: Agência Brasil

Salvador tem acordo para aquisição de mais de 100 mil doses da vacina Coronavac

quarta-feira, janeiro 6th, 2021

Na agilidade. Salvador já faz a sua parte para garantir a vacinação da população contra a Covid-19 no menor espaço de tempo possível. Apesar da estratégia de imunização ser nacional e de responsabilidade da União, a Prefeitura não está parada, garantiu na terça-feira 5/1, o prefeito Bruno Reis, durante a inauguração da Lagoa dos Dinossauros, no Stiep. 

Tanto que o município tem conversado com laboratórios fabricantes da vacina, de diversos países, e já tem um acordo para a aquisição de 103 mil doses da vacina Coronavac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Se houver comprovação da eficácia e autorização da Anvisa, essas doses seriam destinadas aos profissionais de saúde das redes pública e privada. 

A Prefeitura já reservou R$80 milhões no orçamento de 2021 para a aquisição de vacinas que sejam autorizadas pela Anvisa. “Para nós, não importa a nacionalidade da vacina. O importante é que ela seja autorizada, segura e tenha eficácia. Já temos recursos assegurados para a compra, e o ideal é que, de largada, Salvador tenha 380 mil doses para imunizar não apenas os profissionais de saúde, mas também os idosos acima de 60 anos”, disse Bruno Reis. 

“Por isso, estamos conversando vários laboratórios. E tudo depende também da forma de pagamento, do prazo de entrega e da quantidade de doses disponibilizadas para a venda. A Moderna, por exemplo, queria vender 6 milhões de doses para Salvador, na vacina que é aplicada duas vezes para ter eficácia. Nesse caso, em função de não termos recursos suficientes para uma aquisição nesse montante, o ideal para Salvador seria nos juntarmos a outros municípios e estados para fazer uma compra conjunta. Só que a Moderna só teria disponibilidade para entregar em outubro e estamos tentando antecipar o prazo”, acrescentou. 

O prefeito afirmou que dialoga também com outros fabricantes, a exemplo da Pfizer, e que as conversas estão adiantadas com a Johnson & Johnson. “A vacina da Johnson & Johnson é a ideal, por ser aplicada em uma única dose e ter mais de 90% de eficácia, além de poder ser guardada em uma temperatura entre dois graus e oito graus negativos, ou seja, dentro dos padrões de armazenamento de todas as nossas unidades de saúde. Eles alegam também que o interesse deles é social, e não financeiro, além de terem ficado impressionados com nosso plano municipal de vacinação”, revelou. 

Diálogo – Bruno Reis disse que vai solicitar audiência no Ministério da Saúde para tratar do assunto e que deve se reunir ainda essa semana com o governador Rui Costa para discutir a crise sanitária e a aquisição de vacinas. “Esperamos que, além do governo federal, é claro, o Estado também avance nas negociações com os laboratórios para a aquisição das vacinas. Para mim não importa quem vai comprar as doses, mas sim que elas cheguem o mais rápido possível”, frisou. 

O prefeito revelou que técnicos da Prefeitura e do Estado já trabalham também em um protocolo conjunto para o retorno das aulas. “Se depender da Prefeitura, vamos continuar buscando tomar decisões em conjunto, como foi na gestão de ACM Neto. E a retomada da educação tem que ser discutida conjuntamente. A ideia é que os calendários escolares do município e do Estado sejam sincronizados. Já tivemos um grande prejuízo em 2020 e, além de recuperarmos 2020, não podemos correr o risco de perder 2021”, frisou. 

Bruno Reis descartou no momento qualquer ação mais enérgica para ampliar o isolamento social por meio do fechamento do comércio. Ele disse que a situação ainda está controlada no que se refere à ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com a Covid-19, mas é preciso que todos estejam atentos e façam a sua parte, inclusive a população. “Não queremos ter que tomar nenhuma atitude mais dura de fechamento, mas a população precisa se conscientizar porque a pandemia não acabou. Iremos sempre estar atentos e ouvindo os técnicos e cientistas”.

Fotografia/Fonte: PMS

Presidente Bolsonaro diz que País não vai comprar Coronavac

quinta-feira, outubro 22nd, 2020

O presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista que a Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech contra a Covid-19 e testada no Brasil pelo Instituto Butantan, não será comprada pelo governo federal, mesmo após uma eventual aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Bolsonaro alegou na quarta-feira 21/10, em entrevista à rádio Jovem Pan, que existe um “descrédito muito grande” em relação ao imunizante e sugeriu que não aceitará ser vacinado contra a doença.

“A da China nós não compraremos, é decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população [inaudível]. Esse é o pensamento nosso. Tenho certeza que outras vacinas que estão em estudo poderão ser comprovadas cientificamente, não sei quando, pode durar anos”, disse o presidente. “A China, lamentavelmente, já existe um descrédito muito grande por parte da população, até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido por lá”, acrescentou, sem apresentar provas do que estava dizendo.

Na quarta-feira, o presidente desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e afirmou que o imunizante contra o novo coronavírus “não será comprado” pelo governo brasileiro. A decisão ocorreu menos de 24 horas após o Ministério da Saúde anunciar que tem a intenção de adquirir 46 milhões de doses da Coronavac, vacina candidata contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac Biotech testada no Brasil pelo Instituto Butantan. 

Fotografia: Reprodução