Viagem de Doria para Miami seria hipocrisia e desrespeito à fé alheia, detona Eduardo Bolsonaro

Detonou. A viagem do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para festejar o fim de ano em Miami, nos Estados Unidos, gerou muita indignação e muitas críticas nas redes sociais na quarta-feira, dia 23/12. 

Doria embarcou na terça-feira, dia 22/12, mas anunciou que volta a São Paulo porque seu vice, Rodrigo Garcia (DEM-SP), que assumiu o governo, recebeu mais cedo resultado positivo para Covid-19.

As críticas à licença do governador paulista chegaram de grupos variados de correntes políticas: bolsonaristas, nomes da direita não alinhados ao presidente e esquerdistas. As foram porque Doria teria sido hipócrita ao embarcar para o país americano depois de anunciar mais restrições para o fim de ano em São Paulo. 

Na terça-feira, dia 22/12, o governador decretou que o Estado vai regredir para a fase vermelha, a mais restritiva do plano de contenção da pandemia do novo coronavírus, durante os feriados de Natal e do Ano-Novo. Todas as áreas ficam nesta fase durante os dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro.

O governo do São Paulo também proibiu celebrações em estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes, hotéis e salões de festas, e recomendou que as festas caseiras não reúnam mais do que dez pessoas e evitem a presença de idosos.

“Doria embarcou de madrugada para Miami. Teria problema nenhum, se não fosse o fato dele decretar restrições em São Paulo para o Natal. Isso não é só hipocrisia, é desrespeito com a fé alheia. Lockdown para você, viagem para mim. É um total sem moral esse aí, que já tá sendo apelidado de ditadoria”, detonou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República Jair Bolsonaro.

Fotografia: Reprodução/Agência Brasil

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