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Comparsa de Paulinho Mega é condenado a 22 anos por morte de engenheiro

quarta-feira, julho 15th, 2015
Um homem identificado como Bruno Braga Castellar Pinheiro, 38 anos, acusado de envolvimento no roubo seguido de morte do engenheiro Carlos Alexandre Bezerra, em fevereiro de 2004, foi preso nesta quarta-feira, dia 15, no bairro da Barra, por policiais civis do Serviço de Inteligência, da 6ª Delegacia de Brotas, sob a coordenação do chefe de investigação, Paulo Portela, e a delegada titular, Maria Dahil,
Com mandado de prisão em aberto e condenado a 22 anos de reclusão, Bruno é acusado de cometer o crime na companhia de Paulo Roberto Gomez Guimarães Filho, conhecido como “Paulinho Mega” e o professor universitário, Hugo José da Silva – que está foragido.
Segundo informações da delegada Maria Dahil, a vítima que era natural de Fortaleza, no Ceará trabalhava nas docas no bairro do Comércio e morava no mesmo prédio que Paulinho Mega e o advogado sequestrado e assassinado por Mega no início de 2014, Ricardo Andrade Melo, 37 anos.  O trio sequestrou Carlos e o levou para um quarto de hotel, em Pituaçu, exigindo dinheiro e joias. Carlos foi morto com pancadas na cabeça e asfixiado.
“Carlos Alexandre foi atraído para garagem do prédio onde morava no bairro da Graça, sob a alegação de que seu veículo estaria vazando gasolina. No local ele foi rendido por Bruno e Paulo. Ele levado pelo trio, e depois de assassinado e teve o corpo desovado em um matagal no bairro de Villas do Atlântico em Lauro de Freitas”, explica a titular da 6ª Delegacia.
Aos policiais, Bruno informou que o crime foi planejado por Paulinho Mega e que não teria ficado com os produtos do roubo. “Ele planejou tudo. Eu não fiquei com nada não”, disse Bruno. A Dra. Maria Dahil disse a reportagem do site que ele teria ficado com alguns pertences do engenheiro. Ainda segundo a titular, Bruno alegou ter cometido mais nenhum crime após o envolvimento no latrocínio do engenheiro.
Bruno foi condenado na época do crime, mas recorreu ao Supremo Tribunal. Em 2014 teve a pena confirmada, e há quase um ano era procurado pelos policiais. Ele irá ficar na Polinter aguardando transferência para Penitenciária Lemos Brito, no bairro da Mata Escura.
Fotos: Reprodução