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Pombo explode em fio de alta tensão e provoca correria em Paris

domingo, novembro 22nd, 2015

Pombo explode em fio de alta tensão e provoca correria em Paris

Vixe. No clima de tensão que vive a capital francesa, o barulho da explosão de um pombo que pousou em um fio de alta tensão causou pânico na Gare du Nord, uma das estações de trem mais conhecidas de Paris, neste domingo, dia 22. Segundo testemunhas, muitos pensaram que poderia ser uma bomba. Horas depois, o operador do sistema de trens de Paris confirmou a causa do incidente.

Na última quarta-feira, a estação teve que ser evacuada por uma ameaça de bomba, após uma mala suspeita ter sido encontrada no local. De lá, partem trens para o norte da França e para outros países europeus, como Reino Unido, Bélgica e Holanda. A situação acontece 9 dias após atentados que deixaram cerca de 130 pessoas mortas e mais de 350 feridas, em Paris.
O grupo extremista autodenominado ‘Estado Islâmico’ assumiu a autoria dos ataques.

Foto: Reprodução / BBC

Suspeitos de ataques à revista fazem reféns em fábrica ao norte de Paris

sexta-feira, janeiro 9th, 2015

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Os dois suspeitos pelo ataque à revista Charlie Hebdo estão cercados pela polícia na cidade de Dammartin-en-Goële, cidade a 45 quilômetros ao norte de Paris. Eles estão dentro de uma fábrica, onde mantém funcionários reféns. Mais de 80 mil policiais atuam na operação de buscas aos autores do atentado.

Os dois irmãos terroristas invadiram o prédio depois de trocar tiros com as forças de segurança, no início da manhã desta sexta-feira. Dammartin-en-Goële fica a 30 quilômetros de onde os fugitivos eram procurados no dia anterior.

Antes do tiroteio, eles haviam roubado um carro Peugeot 206 em outra cidade, Montagny-Sainte-Félicité. A vítima disse ter reconhecido os irmãos procurados pelo massacre na revista Charlie Hebdo.

Aviões que tem previsão de pouso ou aterrissagem no aeroporto Charles de Gaulle foram orientados a mudar a rota para não sobrevoar a cidade de Dammartin-en-Goële.

O ataque à revista francesa aconteceu na última quarta-feira, no centro de Paris, depois de a última edição publicar uma charge sobre Maomé. Os terroristas invadiram o escritório da revista durante reunião de pauta e, segundo testemunhas, gritavam “vingamos o profeta”. Eles assassinaram 12 pessoas e deixaram outras 11 feridas.

Em comunicado à rádio Andalus, nesta sexta-feira, os islamitas somalis shebab classificaram de “heroico” o atentado à revista.

“Charlie Hebdo insultou nosso profeta e indignou milhares de muçulmanos. Os dois irmãos (suspeitos do ataque) são os primeiros a ter se vingado”, afirma a nota divulgada pela emissora oficial do movimento.

Foto: Reprodução
Fonte: AFP

Suspeitos de ataque contra revista de humor em Paris são perseguidos

quinta-feira, janeiro 8th, 2015

Said Kouachi (esq.) e Chérif Kouachi em foto divulgada pela polícia francesa

A polícia francesa persegue os dois irmãos suspeitos do atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo, Said Kuachi, de 34 anos, e Cherif Kuachi, de 32, após terem sido vistos nesta quinta-feira pela manhã no norte da França, quando estavam a bordo de um veículo cinza, indicaram fontes próximas ao caso.

A perseguição ocorre em uma rodovia na região de Picardia.

O gerente de um posto de combustível situado perto de Villers-Cotteret “reconheceu os dois homens suspeitos, que estavam encapuzados e armados com kalashnikovs e lança-foguetes”, confirmou outra fonte.

O atentado

Doze pessoas, entre elas dois policiais e 10 jornalistas, morreram nesta quarta-feira em um ataque com fuzis de assalto e lança-foguetes contra a sede da revista satírica Charlie Hebdo, localizada em Paris, capital da França. Além dos mortos, outras 11 pessoas foram feridas.

Durante o atentado, testemunhas disseram que eles gritavam “Vingamos o profeta”. Stephane Charbonnier, o jornalista e cartunista que dirigia a revista, foi assassinado na ação. Os dois agentes da polícia mortos faziam sua escolta, pois ele vivia sob ameaça há anos – a Charlie Hebdo já foi alvo de um atentado a bomba em 2011, após publicar uma sátira ao profeta Maomé.

Logo após o ataque, o presidente francês François Hollande foi até o escritório da revista e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial, classificando o ato como terrorista e “uma barbárie excepcional”. Autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo.

Foto/Fonte: AFP