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PF apreende helicóptero avaliado em 4 milhões com 500 quilos de cocaína

sábado, abril 13th, 2019

Não corre ninguém! Um helicóptero avaliado em R$ 4 milhões e carros de luxo foram apreendidos neste sábado, dia 13/4, numa operação de combate ao tráfico de drogas no estado de São Paulo. Ainda foram apreendidos quase 500 kg de cocaína. Segundo a imprensa local, dois caras acabaram presos, o piloto da aeronave e o ajudante dele. Outros dois integrantes da quadrilha estão sendo procurados.

A PF informou que helicóptero estava num canavial na Cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Os veículos estavam na capital.

Através de nota, a assessoria de imprensa da PF informou que a operação Flying Low foi deflagrada neste sábado, dia 13/4, com o objetivo de combater organização criminosa envolvida com tráfico ilícito de entorpecente, realizado por meio aéreo. As investigações estavam em curso por pelo menos um ano.

Ainda de acordo com a imprensa local, a cocaína era transportada em um helicóptero. A organização criminosa buscava a droga no Paraguai e a transportava para o estado de São Paulo. O fato de a aeronave ser em avaliada aproximadamente em R$ 4 milhões e não ter autonomia para o percurso todo, fazia uma parada para reabastecimento em matagal ermo na Cidade de Presidente Prudente, onde os traficantes terminaram abordados pelos federais. Duas pessoas foram presas, sendo que as ações continuam com o apoio da Polícia Militar (PM).

Segundo informações, vinte policiais federias participaram do trabalho, contando com o apoio aéreo do Comando de Aviação Operacional da PF (CAOP ) e da PM.

Na operação, foram apreendidos arma, veículos e dinheiro em espécie. As diligências continuam para desarticulação da organização criminosa.

 

 

 

Foto: Divulgação/PF-SP

Polícia Federal cumpre mandados em operação na Bahia,Sergipe e Pernambuco

quinta-feira, abril 4th, 2019

Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira 4/4, a Operação Acesso Negado, nas cidades de Aracaju, Poço Redondo, Frei Paulo, Macambira, Campo do Brito, Salvador e Petrolina. A ação é comandada pela Polícia Federal e visa desarticular uma organização criminosa responsável por desvio de recursos públicos.

A ação compõe a terceira, quarta e quinta fases da Operação Acesso Negado, que foi desencadeada em novembro de 2015, com segunda fase deflagrada em fevereiro de 2019. As novas fases investigam irregularidades na contratação feita pelos municípios de Frei paulo, Macambira e Poço Redondo, da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), denominada Instituto Sócio Educacional Solidariedade (ISES).

A operação

De acordo com a PF, as operações indicam que após vencer um concurso de projetos que seriam corrompidos, o ISES foi contratado pelas prefeituras de Frei Paulo, Macambira e Poço Redondo. O instituto teria realizado contratos superfaturados com pessoas físicas e jurídicas, que seriam integrantes do seu próprio grupo econômico. Os contratados não estariam prestando os serviços que estavam obrigados e assim, o ISES estaria recolhendo os valores pagos pelos municípios.

A ação policial possui 76 agentes federais que cumprem 27 mandados de busca e apreensão expedidos pela 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Itabaiana (SE). Os mandados serão cumpridos nos estados de Sergipe Bahia e Pernambuco. Também foram expedidas medidas cautelares de proibição de contratar com o poder público por parte da OSCIP e de bloqueio de cerca de R$ 440.000 do patrimônio dos suspeitos.

Os envolvidos no crime irão responder por delitos de participação em organização criminosa, desvio de verbas públicas praticado por prefeito, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.

 

 

 

Foto: Divulgação | Polícia Federal

Polícia Federal encontra mais de 20 mil pés de maconha durante operação

sexta-feira, fevereiro 22nd, 2019

A Polícia Federal encontrou cerca de 23 mil pés de maconha em Cidades do norte da Bahia durante uma operação realizada entre os dias 14 e 21 de fevereiro. A informação foi divulgada pelo órgão nesta sexta-feira 22/2.

Segundo a PF, a ação, batizada de Facheiro I, foi feita nas Cidades de Curaçá, Várzea Nova, Xique-Xique e Pilão Arcado.

De acordo com a Polícia Federal, estudos científicos feitos pelo Instituto Nacional de Criminalística do órgão, a quantidade de maconha achada na operação seria capaz de produzir aproximadamente sete toneladas da droga pronta para o consumo. As plantações foram erradicadas.

A operação foi coordenada pela Delegacia de Polícia Federal em Juazeiro, também no norte baiano, com a participação de equipes de aviação operacional da PF e da Polícia Militar do Distrito Federal, do Exército Brasileiro, das Polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros da Bahia.

Foto: Polícia Federal/ Divulgação

Polícia Federal deflagra ação para desarticular organização internacional de drogas

quinta-feira, fevereiro 21st, 2019

A Polícia Federal deflagrou a Operação Flak nesta quinta-feira 21/2, para desarticular uma organização criminosa especializada no transporte aéreo de drogas para o Brasil, Estados Unidos e Europa. No total, são cumpridos 54 mandados de prisão e 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas (TO).

A investigação começou há dois anos, no período de 2017 a 2018. Foram identificados 23 voos transportando em média 400 quilos de cocaína cada, no total de mais de nove toneladas.

Segundo os investigadores, aviões eram adulterados para ter mais tempo de vôo.

 

 

 

Foto: Agência Brasil

Operação desarticula organização criminosa na Bahia, Sergipe e Pernambuco

terça-feira, fevereiro 12th, 2019

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira 12/2, a Operação Acesso Negado – Game Over. A ação se estende a Aracaju, Salvador, Feira de Santana, Juazeiro e Petrolina, com o foco de desarticular organização criminosa responsável por desvio de recursos públicos.

Esta é a segunda fase da Operação Acesso Negado, que iniciou em novembro de 2015 e foi fruto de mais de três anos de investigação, tendo como resultado a confirmação de irregularidades na contratação pelo Município de Canindé de São Francisco, da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), denominada Instituto Sócio Educacional Solidariedade (ISES).

De acordo com PF, as apurações constataram que após vencer um concurso de projetos composto de vícios do qual resultou a sua contratação pela Prefeitura de Canindé de São Francisco, o ISES realizou contratos superfaturados com pessoas físicas e jurídicas, integrantes do seu próprio grupo econômico. Esses contratados não prestavam serviços ao que estavam relacionados, de forma que o instituto suspeito apenas recolhia para si os valores pagos pela prefeitura.

 

 

 

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Operação da Polícia Federal prende traficantes que mandavam drogas pra Europa

terça-feira, dezembro 18th, 2018

Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira 18/12 a Operação Refúgio contra organização criminosa especializada no tráfico de drogas. Segundo as investigações, o grupo de sérvios usava o Porto de Santos, no litoral paulista, e o de Navegantes, em Santa Catarina, para enviar drogas para a Europa.

Foram cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão. Cinco pessoas foram presas. Os mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo, são executados nas cidades paulistas de Guarulhos, Itapevi e São Paulo, além de Extrema (Minas Gerais) e Itajaí (Santa Catarina).

Uma cooperação policial com a Agência Antidrogas Norte-Americana revelou que um grande narcotraficante sérvio articulava a compra de cocaína na cidade de São Paulo. O inquérito policial foi instaurado em abril deste ano.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação internacional para o tráfico de drogas, com penas de três a 15 anos de prisão.

 

 

 

Foto/Fonte:Agência Brasil

Ex-membro da máfia italiana é preso na Bahia durante operação da Polícia Federal

quarta-feira, dezembro 5th, 2018

Um ex-integrante da máfia siciliana, a Cosa Nostra, foi um dos presos na operação Sicília, deflagrada na terça-feira, 4, pela Polícia Federal (PF), contra o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. A ação foi realizada em Salvador, Lauro de Freitas, Itaparica e Jequié.

Cerca de sete pessoas foram presas por força de mandado de prisão temporária (por 30 dias) e outras três foram presas em flagrante. Dez alvos não foram encontrados e são considerados foragidos, segundo a PF.

Segundo informações da PF, as investigações começaram em 2016, quando uma organização criminosa de origem estrangeira foi identificada agindo na capital baiana. Os suspeitos, que possuem passagens pela polícia por tráfico de drogas, enviavam os entorpecentes puros para o exterior.

O suspeito preso que acabou dando origem ao nome da operação é um brasileiro crescido na Itália e ex-integrante da Cosa Nostra, além de ser parceiro de Tommaso Buscetta, um dos mais conhecidos membros da organização criminosa originária do sul italiano. Ele ainda cumulou um patrimônio avaliado em R$ 5 milhões, oriundos de atividades ilegais.

 Foto: Divulgação | PF

Polícia Federal realiza operação em Salvador para combater fraude em importação

terça-feira, novembro 13th, 2018

Tá vendo aí? A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira 13/11, a operação “Espelho” para combater fraudes em importação nas Cidades de Salvador e Belo Horizonte.

Segundo informações da imprensa, os agentes da PF cumprem, ao todo, sete mandados de busca e apreensão em um apartamento e uma loja na Cidade Baixa da capital baiana.

Ainda de acordo com a imprensa, a fraude chega a R$ 393 milhões e as investigações começaram no ano passado, quando a Receita Federal apreendeu no aeroporto de Salvador quatro toneladas de produtos importados como Smartphones de última geração. 

 

 

 

Foto: Divulgação

Joesley Batista, da JBS, é preso de novo pela PF; vice-governador e ex-ministro também foram presos

sexta-feira, novembro 9th, 2018

O empresário Joesley Batista, dono da JBS, está entre os presos da Operação Capitu, deflagrada nesta sexta-feira (9) pela Polícia Federal.

Ele é suspeito de envolvimento no pagamento de propina a servidores e agentes políticos que atuavam no Ministério da Agricultura e na Câmara dos Deputados.

Além de Joesley, foi preso o ex-ministro da Agricultura e atual vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB).

Ao todo, 63 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão temporária estão sendo cumpridos, a pedido do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraíba e no Distrito Federal.

A operação tem por base a delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.

Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

Por meio de nota, a defesa de Joesley informou que a prisão de seu cliente foi recebida com “estranheza”, uma vez que o empresário é colaborador da Justiça, função que estaria sendo cumprida “à risca”.

“Causa estranheza o pedido de sua prisão no bojo de um inquérito em que ele já prestou mais de um depoimento na qualidade de colaborador e entregou inúmeros documentos de corroboração.

A prisão é temporária e ele vai prestar todos os esclarecimentos necessários”, diz a nota, em declaração atribuída ao advogado André Callegari. Agência Brasil

 

 

Foto: Reprodução

Polícia Federal deflagra operações para combater fraudes em licitações na Bahia

terça-feira, novembro 6th, 2018

Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desa terça-feira 6/11, duas operações para combater organizações criminosas especializadas em fraudes a licitações e desvio de recursos públicos que atuam em Cidades do sul da Bahia.

De acordo com a PF, os valores repassados pelas prefeituras às empresas investigadas entre 2015 e 2017 chegam a R$ 34 milhões. As operações batizadas de “Sombra e Escuridão” e “Elymas Magus” cumprem 13 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca nas Cidades de Aurelino Leal, Camamu,Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus, Itabela, Itabuna, Ituberá, Santo Antônio de Jesus, Ubaitaba e Ubatã.

Segundo os investigadores, as empresas que fraudavam as licitações não tinham “a mínima capacidade para a execução dos serviços e obras contratadas”. Segundo eles, muitas  obras não foram sequer concluídas, como creches, unidades básicas de saúde e quadras de esportes.

A PF aponta ainda que alguns suspeitos participavam do processo licitatório apenas para “tumultuar”, “ora participando dos certames para exigir propina das empresas concorrentes para que desistisse, ora fazendo ajustes prévios e combinações para vencer as licitações e posteriormente abandonar os contratos”.

Os suspeitos podem responder por participação em organização criminosa, fraude a licitação, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa. 

 

 

 

Foto: Agência Brasil

Polícia Federal realiza operação contra crime eleitoral e tem vereador como alvo

quinta-feira, agosto 30th, 2018

Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira 30/8, uma operação para combater crimes eleitorais cometidos em 2016, em cidades da Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

De acordo com a PF, os crimes teriam sido cometidos por um então candidato, eleito vereador, da Cidade de Vitória da Conquista, no interior da Bahia. A PF não divulgou o nome do vereador, que é o principal alvo da operação.

Segundo a PF, a operação, intitulada Condotieri, conta com mais de 100 policiais federais que cumprem 29 mandados de busca e apreensão, 23 mandados de medidas cautelares e 61 mandados de intimação.

Os mandados são cumpridos em Salvador, Vitória da Conquista, Itabuna, Wenceslau Guimarães, e Lauro de Freitas, na Bahia, além do Rio de Janeiro (RJ) e Cuiabá (MT).

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Bahia: Polícia Federal deflagra operação e pede afastamento de prefeitos

terça-feira, agosto 21st, 2018

Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira 21/8, uma operação contra corrupção na Bahia e pediu o afastamento de dois prefeitos. 

Pelo menos 90 agentes da PF e 21 auditores cumprem 19 mandados de busca e apreensão nas Cidades de Salvador, Alagoinhas, Casa Nova, Conde, Ipirá, Jequié e Pilão Arcado. Além disso, um mandado de prisão preventiva e dois pedidos de afastamento contra os gestores municipais de Pilão Arcado e Ipirá, Manoel Afonso Mangueira (PP) e Marcelo Brandão (DEM), respectivamente. 

De acordo com os investigadores, a ação desarticula um esquema criminoso de fraude a licitações, superfaturamento, desvio de recursos públicos, corrupção ativa e passiva e lavagem de ativos.

 

 

 

 

Foto: Divulgação

Polícia Federal deflagra operação Ciranda de Pedra no interior da Bahia

terça-feira, julho 24th, 2018

Não corre ninguém. A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União, deflagra nesta terça-feira 24/7 a Operação Ciranda de Pedra, que visa combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à área da infraestrutura na Cidade de Maiquinique, no interior da Bahia, nos anos de 2012 a 2017.

Cerca de 60 Policiais Federais, acompanhados de nove auditores da Controladoria Geral da União, cumprem vinte mandados de busca e apreensão e catorze mandados de intimação nos municípios baianos de Maiquinique, Macarani, Itapetinga, Itamaraju, Teixeira de Freitas, Jequié, Mirante e Vitória da Conquista. A operação decorre de uma investigação iniciada em 2017, sobre obras inacabadas na pavimentação com bloquete sextavado que deveriam ter sido executadas nas ruas do município de Maiquinique, decorrentes de seis procedimentos licitatórios celebrados na gestão local, quadriênio 2013-2016, em convênio com o Ministério das Cidades.

Além dos serviços não executados ou parcialmente executados, a investigação descobriu que um grupo de quatro empresas fazia revezamento nas licitações e parte dos recursos era destinada a pagamentos de parentes e pessoas ligadas à Administração Municipal. 

Apurou-se, ainda, que algumas dessas empresas, vencedoras de licitações recorrentes, serviam apenas de “fachada” e eram compostas por sócios “laranjas”. A organização criminosa obteve contratos da ordem de R$3.428.183,03 (três milhões, quatrocentos e vinte e oito mil, cento e oitenta e três reais e três centavos), dos quais R$1.587.619,76 (um milhão, quinhentos e oitenta e sete mil, seiscentos e dezenove reais e setenta e seis centavos) está estimado como o valor potencial do desvio com ordem de bloqueio judicial.

O título ‘Ciranda de Pedra’ traduz uma fonte de múltiplos significados. No entanto, a ‘ciranda’ da obra de Lygia Fagundes Teles é formada por pedras, simbolicamente representando a sua dureza, a desintegração, o fechamento entre seus participantes e a não aceitação de novos membros.

Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.

 

 

Foto: Divulgação

Polícia Federal deflagra operação contra o desvio de recursos para merenda escolar na Bahia

quarta-feira, maio 9th, 2018

Não corre ninguém. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feita 9/5 a operação Prato Feito, em parceria com a Controladoria Geral da União, para desarticular cinco grupos criminosos suspeitos de desviar recursos da União destinados à educação em municípios da Bahia, São Paulo, Paraná e Distrito Federal.

São cumpridos 154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e decisões de suspensão de contratação com o poder público referentes a 29 empresas e seus sócios. Todas as medidas foram expedidas, a pedido da PF, pela 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo e pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

As investigações apuraram que os grupos criminosos agiriam em 30 municípios, contatando prefeituras por meio de lobistas, para direcionar licitações de fornecimento de recursos federais para a educação destinados ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.

Há indícios do envolvimento de 85 pessoas, sendo: 13 prefeitos, 4 ex-prefeitos, 1 vereador, 27 agentes públicos não eleitos e outras 40 pessoas da iniciativa privada. A Controladoria Geral da União identificou, ao longo das investigações, 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhões.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de fraude a licitações, associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.

 

 

 

 

 

Foto: Reprodução

Lava Jato investiga contrato superior a 800 milhões da Petrobras

terça-feira, maio 8th, 2018

A pedido do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR), foi deflagrada hoje (8) a 51ª fase da Operação Lava Jato. Chamada de Operação Deja Vu, essa fase de investigações apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um contrato de US$ 825 milhões, envolvendo a área internacional da Petrobras, para a prestação de serviços de segurança, meio ambiente e saúde. Segundo o MPF, um dos três operadores financeiros investigados é ligado ao MDB.

A Polícia Federal informou que há cerca de 80 policiais cumprindo 23 ordens judiciais nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Entre as ordens, há quatro mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão.

A expectativa é que, por meio desses mandatos, se consiga obter provas da prática dos crimes de corrupção, associação criminosa, fraudes em contratações públicas, crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem de dinheiro, dentre outros delitos.

Há mandados de prisão contra três ex-funcionários da Petrobras e três operadores financeiros. “Um deles, um agente que se apresentava como intermediário de valores destinados a políticos vinculados ao então Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB”, informou, por meio de nota, o MPF, sem detalhar quem seria esse intermediário.

Ainda de acordo com o MPF, as investigações apontaram “pagamento de propina que se estendeu de 2010 até pelo menos o ano de 2012, e superou o montante de US$ 56,5 milhões, equivalentes, atualmente, a aproximadamente R$ 200 milhões”. Essas vantagens estavam relacionadas a um contrato, de mais de US$ 825 milhões, firmado em 2010 entre a Petrobras e a construtora Norberto Odebrecht.

Como funcionava o esquema

Segundo os investigadores, o contrato previa a prestação de serviços de “reabilitação, construção e montagem, diagnóstico e remediação ambiental, elaboração de estudo, diagnóstico e levantamentos nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) para a estatal, em nove países, além do Brasil”.

Há, de acordo com os procuradores, provas apontando que esse contrato foi direcionado à empreiteira no âmbito interno da estatal.

“Em decorrência desse favorecimento ilícito, no contexto de promessa e efetivo pagamento de vantagem indevida, os elementos probatórios indicam dois núcleos de recebimento: funcionários da estatal e agentes que se apresentavam como intermediários de políticos vinculados ao então PMDB”, diz a nota do MPF.

Os pagamentos foram feitos mediante o uso de “estratégias de ocultação e dissimulação, contando com a atuação do chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, de operadores financeiros e doleiros, especialistas na lavagem de dinheiro”, afirma o MPF ao informar ter havido pagamento em espécie e uso de diversas contas bancárias mantidas no exterior que estavam em nome de empresas offshores com sede em paraísos fiscais.

Há também provas de repasses de cerca de US$ 25 milhões feitos a ex-funcionários da Petrobras, “transferidos a bancos estrangeiros de modo escalonado, em diferentes contas no exterior, objetivando dificultar o rastreamento de sua origem e natureza ilícitas”.

Há, ainda, suspeitas de que cerca de US$ 31 milhões tiveram como destino pessoas que se diziam intermediários de políticos vinculados ao então PMDB. Neste caso, o pagamento foi feito por meio de contas mantidas por operadores financeiros no exterior, “que se encarregavam de disponibilizar o valor equivalente em moeda nacional, em espécie e no Brasil, ao encarregado pelo recebimento e distribuição do dinheiro aos agentes políticos”.

Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça. Agência Brasil

 

 

 

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PF cumpre mandados da Lava Jato relacionados a políticos

terça-feira, abril 10th, 2018

Muita gente tremendo. A Polícia Federal (PF) detonou um operação na manhã desta terça-feira, dia 10/4. O  Operação foi batizada de Tira-teima, que é um desdobramento da Lava Jato, e investiga pagamentos de vantagens indevidas por um grupo empresarial a políticos.

Segundo a PF, cerca de 40 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Os mandados estão sendo cumpridos em São Paulo, Goiânia e Fortaleza. Não há ordem de prisão. Até a última atualização desta reportagem, ao meio-dia, a PF não havia informado quem são os alvos da operação e detalhes sobre o suposto esquema de pagamento de propinas investigado.

A finalidade das medidas é buscar documentos e outros elementos de aprofundamento da investigação, considerando a notícia de doações de campanha abalizadas através de contratos fictícios.

 

 

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Chefe de cartório é preso em operação da PF na Bahia

terça-feira, abril 3rd, 2018

 

A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (3/4) a Operação Factum, que visa reprimir crimes de corrupção praticados no âmbito do Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.

Cinquenta e sete policiais federais cumprem quatro mandados de prisão, sendo uma preventiva e três temporárias; oito mandados de busca e apreensão; além de medidas cautelares diversas, nas cidades de Vitória da Conquista e Salvador.

As investigações tiveram origem em 2016 quando houve o descumprimento, por parte do Titular do Cartório, de decisões oriundas da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho. Caracterizado o prejuízo à União, em face desses descumprimentos, o Superior Tribunal de Justiça – STJ fixou a competência da Justiça Federal para o processamento do inquérito policial e das medidas cautelares correlatas. A partir disso foram feitas diligências que permitiram comprovar que o Titular do Cartório cobrava uma espécie de “taxa de agilização” para a realização de atos cartorários, tanto de particulares e como também de corretores de imóveis e despachantes.

Diante das provas colhidas, estima-se que essa prática vinha ocorrendo há mais de quinze anos. Além disso, ele mantinha trabalhando naquela serventia as suas filhas e ainda outras pessoas de sua confiança, sem qualquer vínculo formal com o Tribunal de Justiça da Bahia. O intuito era o de controlar o funcionamento do Cartório de acordo com os seus interesses, não aceitando a presença no local de outros servidores do Tribunal de Justiça que ali foram lotados.

No decorrer das investigações foi constatada ainda a prática de outros crimes não relacionados diretamente com o funcionamento do Cartório, tais como falsidade ideológica, uso de documento falso para a promoção (e consequente aumento salarial) no cargo de professor na Secretaria de Educação do Estado da Bahia, tráfico de influência para a retirada de multas de trânsito e concessão de licença-prêmio, dentre outros.

O titular do Cartório foi indiciado pela prática dos crimes de corrupção passiva (Art. 317, CP), associação criminosa (Art. 288, CP), tráfico de influência (Art. 332, CP), falsidade ideológica (Art. 299, CP) e uso de documento falso (Art. 304, CP). Os demais investigados, pela prática dos crimes de corrupção passiva (Art. 317, CP), associação criminosa (Art. 288, CP) e corrupção ativa (Art. 333, CP). Ascom/PF

 

 

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Coronel Lima é preso pela PF

quinta-feira, março 29th, 2018

Mais prisões. João Batista Lima, coronel aposentado da Polícia Militar, também foi preso pela Polícia Federal na operação Skala. Ele também é tido como amigo pessoal do presidente Michel Temer, assim como o advogado e empresário José Yunes, que foi preso temporariamente nesta quinta-feira, dia 29/3, por ordem do ministro do STF, Luiz Roberto Barroso.

A operação da PF, acontece no âmbito das investigações sobre o decreto dos Portos feito pelo presidente Michel Temer para beneficiar a Rodrimar, do empresário Antônio Grecco, também preso nesta manhã de quinta-feira, dia 29/3.

 

 

 

Foto: Reprodução

PF deflagra operação contra fraudes do “glaucoma” no sudoeste baiano

terça-feira, março 27th, 2018

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Lanzarote, que apura fraudes relacionadas à gestão do Projeto Glaucoma, em Guanambi, município localizado no sudoeste baiano.

Segundo a PF, foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra o sócio-administrador do Instituto Oftalmológico da Bahia (Ioba) – as ordens judiciais são cumpridas em Guanambi e Brumado, na Bahia, e em Aracaju e Itabaiana, no estado de Sergipe.

O programa investigado foi instituído pelo governo federal e consiste no cadastramento e contratação de instituições de saúde para o tratamento oftalmológico de pacientes com glaucoma. A suspeita é de que os mutirões recebiam repasses do Ministério da Saúde em quantidade superior à capacidade física instalada para atendimentos.

De acordo com o órgão, também foi verificada a ocorrência de inúmeros casos de falsos diagnósticos de glaucoma, inclusive com a prescrição e utilização de colírios por pacientes, sem necessidade, por períodos de até dois anos.

A clínica investigada teria recebido, entre 2013 e 2017, a quantia total de quase R$ 9,5 milhões (R$ 9.418.632,99). Secom/PF

 

 

 

Foto: Divulgação

PF cumpre mandados de prisão em nova fase da Operação Carne Fraca

segunda-feira, março 5th, 2018

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira, dia 5/3, a 3ª fase da Operação Carne Fraca, denominada Operação Trapaça, que tem como alvo das investigações laboratórios credenciados no Ministério da Agricultura.

“As investigações demonstraram que cinco laboratórios credenciados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e setores de análises de determinado grupo empresarial fraudavam resultados de exames em amostras de seu processo industrial, informando ao Serviço de Inspeção Federal dados fictícios em laudos e planilhas técnicos”, diz a nota divulgada pela PF.

Estão sendo cumpridas 91 ordens judiciais no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e São Paulo. São 11 mandados de prisão temporária, 27 de condução coercitiva e 53 de busca e apreensão.

Segundo a PF, cerca de 270 policiais federais e 21 auditores fiscais federais agropecuários participam dos trabalhos “como resultado de ação coordenada entre a PF e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O nome da operação – Trapaça – é uma referência ao sistema de fraudes operadas por um “grupo empresarial do ramo alimentício e por laboratórios de análises de alimentos a ele vinculados”. Agência Brasil

 

 

Foto: Reprodução