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Novo partido não será da base do governo Bolsonaro, diz ACM Neto

sexta-feira, setembro 24th, 2021

Será? Mesmo com o DEM ocupando cargos no primeiro escalão no Governo do presidente Jair Bolsonaro, o presidente nacional do partido, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que o novo partido resultado da fusão com o PSL não vai integrar a base de sustentação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração foi dada na noite de quinta-feira, dia 23/9, em conversa com a imprensa durante inauguração da Cidade da Música, no Bairro do Comércio, na Capital Baiana. Atualmente o Democaratas conta com dois quadros na Esplanada dos Ministérios: Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura).

Fotografia: Divulgação/Secom

“Não tenho obsessão para formar partido”, diz presidente Bolsonaro

domingo, dezembro 22nd, 2019

O presidente Jair Bolsonaro reconhece que são praticamente nulas as chances de conseguir homologar o seu novo partido, o Aliança pelo Brasil, a tempo de disputar as eleições municipais do ano que vem.

“É muito difícil, não vou me iludir, a chance é 1%”, disse neste sábado (21), em entrevista no Palácio da Alvorada, residência oficial. Segundo Bolsonaro, não há uma “obsessão” para formar a legenda, e que as eleições municipais de 2020 não têm muita influência nas de 2022. “Não tenho obsessão para formar o partido. Acho que Deus até me ajuda, você sabe que as eleições municipais não influenciam na próxima”, acrescentou.

Para a legenda Aliança pelo Brasil ser homologada e poder disputar as eleições, ainda será necessária a coleta de cerca de 500 mil assinaturas em pelo menos nove estados. As rubricas precisam ser validadas, uma a uma, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo para que o partido seja registrado a tempo de disputar as eleições municipais de 2020 termina em março.

Candidaturas avulsas

O presidente também comentou seu posicionamento favorável às candidaturas avulsas, que deve ser votada ainda no primeiro semestre de 2020.

De acordo com Bolsonaro, as candidaturas avulsas podem beneficiar candidatos que não possuem vínculo ideológico com os partidos e que almejam ocupar cargos eletivos sem se comprometer com grandes organizações políticas. “Se eu pudesse interferir, votaria favorável sobre o assunto”, disse.

“É assim nos Estados Unidos. Não sei quantos partidos temos, talvez uns 30, mas vamos supor, um ou dois partidos com grande poder econômico e influência orientam os outros ‘não indica ninguém’. Os outros partidos não teriam escolha. A opção estaria servida na mesa. Essa forma [de combinar os candidatos entre os grandes partidos] piora substancialmente o que temos hoje. Só nós [um grupo seleto] seríamos candidatos, os outros não seriam’, argumentou.

Bolsonaro citou ainda as dificuldades que teve na busca por uma legenda após a definição de que concorreria à Presidência. “Veja a dificuldade que tive para me candidatar. No final, o partido espera alguma vantagem para si. Os grandes acertos político-partidários vêm do fundo partidário e do tempo de televisão. Foi demonstrado que dá para fazer política sem o fundo partidário”, disse.

O presidente ainda disse que não descarta a possibilidade de se lançar numa eventual candidatura avulsa no futuro, diante da dificuldade de formação do próprio partido. “Se não passar, para mim tanto faz. Agora temos que discutir como seria a candidatura de deputados e senadores, porque se forem avulsas também, para mim seria ótimo. Se eu saísse como candidato sem partido, seria excepcional. Eu tentei fazer isso nas eleições [de 2018] e não consegui. Procurei diversas lideranças, mas não deu liga”, disse.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Brasil conta com 33 partidos políticos homologados.

Voto impresso

Bolsonaro disse também que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se comprometeu a pautar a votação do projeto de lei do voto impresso. “[Maia] é a favor do voto impresso ou de uma forma que te permite auditar, você saber que o voto que você deu foi para aquela pessoa. Talvez, num primeiro momento, que sejam 10% das urnas com o voto impresso no ano que vem. O que a gente vai querer é que, acabou a votação, você possa entrar na internet e consultar a tua seção eleitoral. E você, ao consultar sua seção eleitoral na internet, talvez você tenha tirado uma fotografia da tripa, da página [recibo], você compara”. Agência Brasil

Foto: Isac Nóbrega/PR

Novo partido do presidente Bolsonaro vai se chamar Aliança pelo Brasil

quarta-feira, novembro 13th, 2019

Batido martelo. O novo partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, vai se chamar Aliança pelo Brasil. O presidente deixou o PSL oficialmente na terça-feira, dia 12/11. 

Conforme a Justiça Eleitoral, o grupo agora precisa colher 500 mil assinaturas em pelo menos nove estados e entregá-las ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até março de 2020 para que o partido Aliança pelo Brasil possa lançar candidatos próprios nas eleições municipais do ano que vem. 

A expectativa é que o novo partido deve ter 15 dirigentes na Executiva, cerca de 25 deputados vindos do PSL e 10 de outros partidos.

Foto: Divulgação