Posts Tagged ‘Nestor Cerveró’

Cerveró fará depoimento exclusivo sobre Jaques Wagner, diz colunista

sábado, janeiro 16th, 2016

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Êta. Os procuradores que atuam na Lava-Jato tomarão nos próximos dias um depoimento do ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, específico sobre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de acordo com informações da coluna Radar, da revista Veja.

O ministro tem dito, em conversas informais, que, apesar de ter sido citado no resumo do que Cerveró pretende dizer em delação, não aparecerá na versão formal do ex-diretor da Petrobras.
Foto: Divulgação

Nestor Cerveró retorna para complexo prisional

domingo, janeiro 3rd, 2016

Olha aí. O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró está de volta ao Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, depois de ter passado o Natal e o Ano-Novo com a família no Rio de Janeiro.

O benefício foi concedido por causa do acordo de delação premiada assinado com a Procuradoria Geral da República

Nos 10 dias em que ficou fora, Nestor Cerveró foi monitorado por tornozeleira eletrônica e escolta policial.

Foto:Reprodução /Folhapress

Lula diz que “base aliada não obteve vantagens indevidas” na Petrobras

sábado, dezembro 19th, 2015

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Êta. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na última quarta-feira, dia 16, que não teve conhecimento de atos de corrupção na Petrobras ao longo dos oito anos em que governou o Brasil, entre 2003 e 2010. O petista também afirmou aos policiais não crer que os principais partidos de sua base aliada tenham, por meio de seus líderes, obtido vantagens indevidas em contratos das diretorias da petroleira.

Lula prestou depoimento, em Brasília, na condição de informante, no principal inquérito da Lava Jato, que investiga o envolvimento de políticos no esquema de corrupção que atuava na estatal do petróleo. O petista não é investigado pela operação policial.

“Indagado se tinha conhecimento dos eventos de corrupção ocorridos na Petrobras e desvelados pela Operação Lava Jato, o declarante afirma que não tinha conhecimento dos mesmos. […] Que não crê que os principais partidos da base aliada do governo tenham, através de suas principais lideranças, obtido vantagens indevidas a partir dos contratos das diversas diretorias da Petrobras”, diz trecho do depoimento de nove páginas do petista. G1

 

Foto: Reprodução

 

 

Cerveró era chamado de “lindinho” em planilha de propina, diz delator

sexta-feira, outubro 23rd, 2015

Cerveró era chamado de

Êta. Um dos delatores da operação Lava Jato, o ex-gerente da Petrobras, Eduardo Musa, afirmou que o apelido do ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró em planilha de propina era ‘lindinho’. Segundo ele, havia uma tabela com a divisão dos pagamentos ilícitos na Diretoria Internacional.

De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, Eduardo Musa afirmou à força-tarefa da Lava Jato que entrou na Petrobras em 1978, por meio de concurso público e disse que ficou na companhia até janeiro de 2009. Em 2003, Musa contou que perdeu o cargo que ocupava na gerência geral de Gás e Energia e foi trabalhar na área de Exploração e Produção. “Desde que entrou na Petrobras se ouvia falar do pagamento de vantagem indevida nas mais diversas áreas, mas somente em 2006 o declarante começou a tomar conhecimento de forma direta”, declarou Eduardo Musa.

“O tema de pagamento de propina foi apresentado ao declarante por Luis Carlos Moreira. Por volta de julho de 2006, quando o declarante estava começando a trabalhar no desenvolvimento do projeto do navio sonda Petrobras 10000, Moreira mostrou uma planilha de divisão de propinas da área internacional da Petrobras; nesta planilha constavam codinomes (apelidos); que o apelido de Nestor na planilha era Lindinho”, afirmou.

Foto: Reprodução/UOL

Detonou: Cerveró revela que assinou contrato superfaturado para pagar dívidas de Lula

domingo, agosto 16th, 2015

Depoimento à  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Petrobras do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró (Wilson Dias/Agência Braisl)

O bicho pegando. O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, além de entregar o ex-presidente Lula, entregou também o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, em um dos seus depoimentos. De acordo com informações divulgadas pela Veja, nos primeiros relatos em busca do acordo, Cerveró contou que o PT terminou 2006 com uma dívida de campanha de R$ 60 milhões com o Banco Schahin, pertencente ao mesmo grupo que administrava a construtora. Sem condições de quitar o débito pelas vias tradicionais, o partido usou os contratos da diretoria internacional para pagar a dívida da campanha.

Então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli incumbiu pessoalmente Cerveró do caso. O ex-diretor recebeu ordens claras para direcionar o contrato bilionário da sonda à Schahin. Uma vez contratada pela Petrobras, a empreiteira descontou a dívida do PT da propina devida aos corruptos do petrolão. Para garantir o silêncio sobre o arranjo, a Schahin também pagou propina aos dirigentes da Petrobras envolvidos na transação.
Os repasses foram acertados pelo executivo Fernando Schahin, filho do fundador do grupo, Milton Schahin, e um dos dirigentes da Schahin Petróleo e Gás. Fernando usou uma conta no banco suíço Julius Baer para transferir a propina destinada aos dirigentes da estatal para o banco Cramer, também na Suíça. O dinheiro chegou a Cerveró e aos gerentes da área Internacional Eduardo Musa e Carlos Roberto Martins, igualmente citados como beneficiários dos subornos.

Ainda de acordo com a publicação, além de amortizar as dívidas da campanha de 2006, o contrato da sonda Vitória 10 000 serviu para encerrar outro assunto nebuloso envolvendo empréstimos do Banco Schahin e o PT. A história remonta ao assassinato do prefeito petista Celso Daniel, em Santo André, em 2002. Durante o julgamento do mensalão, ao pressentir que seria condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal, Marcos Valério, o operador do esquema, tentou fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Em depoimento na Procuradoria-Geral da República, ele narrou a história que agora pode se confirmar no petrolão. Segundo Valério, o PT usou a Petrobras para pagar suborno a um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na trama que resultou no assassinato de Celso Daniel.
Foto: Reprodução

 

Nestor Cerveró é transferido para penitenciária na região de Curitiba

quinta-feira, junho 18th, 2015
Nestor Cerveró durante depoimento na CPMI da Petrobras. Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

 

O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró foi transferido para o Complexo Médico-Penal do Paraná, na região de Curitiba, na quarta-feira, dia 17. Ele estava preso na carceragem da Polícia Federal desde janeiro, e pediu ao juiz Sergio Moro a transferência para o sistema penitenciário do Paraná.
Na petição encaminhada à Justiça, a defesa de Cerveró disse que “o pedido se justifica ante as reiteradas manifestações do Departamento de Polícia Federal de Curitiba”. A PF havia requisitado a transferência de Cerveró para o CMP junto com os ex-deputados André Vargas, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto por falta de espaço na carceragem.
Cerveró já foi condenado a cinco anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro, e responde ainda a mais uma ação na Justiça Federal.
Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Nestor Cerveró é condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro

terça-feira, maio 26th, 2015

Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, foi condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro nesta terça-feira (26). O juiz federal Sérgio Moro argumentou que o ex-diretor comprou um apartamento no Rio de Janeiro com recursos oriundos de uma empresa dirigida por ele, segundo a acusação do Ministério Público Federal (MPF).

Cerveró está preso preventivamente desde o dia 14 de janeiro. De acordo com investigadores da Operação Lava Jato, parte da propina recebida por Cerveró, durante o período em que ocupou o cargo de diretor da Petrobras, foi procedente do exterior, por meio de empresas sediadas no Uruguai, na Inglaterra, na Espanha e na Suíça.

Como prova do crime de lavagem de dinheiro, o MPF citou a compra de um apartamento avaliado em R$ 7,5 milhões, no Rio, por meio da empresa Jolmey do Brasil, criada para ocultar o dinheiro recebido pelo ex-diretor.

“Nestor Cerveró não logrou explicar de maneira convincente por que declarou no inquérito o pagamento de R$ 8 mil mensais de aluguel e ainda alterou a versão anterior dos fatos, agora, alegando que, em 2012 e 2013, não mais teria pago aluguéis, mas apenas valores de condomínio e garagista, o que não faz muito sentido já que os pagamentos constam, na declaração de rendimentos, como tendo sido feitos à Jolmey [empresa de fachada]”, argumentou Moro.

Na ação penal, a defesa de Cerveró alegou que ex-diretor era apenas o locatário do imóvel e que o valor do aluguel foi reduzido por conta de reformas realizadas por ele.

Foto: Reprodução/EBC

Lava Jato: Gabrielli é intimado para depor

sexta-feira, fevereiro 20th, 2015

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O ex-secretário de Planejamento do governo da Bahia, José Sergio Gabrielli (PT), que presidiu a Petrobras de 2005 a 2012 foi intimado pela Justiça Federal a depor como testemunha de defesa de réus investigados pela Operação Lava Jato.

O petista foi convocado como testemunha do ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró e do lobista Fernando Soares, apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão. Os dois respondem aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Será a primeira vez que Gabrielli será interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro e pelos procuradores da República sobre os crimes cometidos na sua gestão.
O depoimento será realizado no dia 23 de março, por videoconferência no Fórum Teixeira de Freitas, da Justiça Federal na Bahia, às 3:30. As informações são da Veja.
Foto: adelsoncarvalho.com.br

Lava Jato: Cerveró diz que Gabrielli aprovou negócio suspeito

sexta-feira, janeiro 16th, 2015

Êta. O ex-diretor da área de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró afirmou que a compra dos navios-sondas de perfuração marítima, que teriam sido alvo de propina de US$ 30 milhões para a força tarefa da Lava Jato, foram feitas “fora de procedimento licitatório” e aprovada pela Diretoria Executiva da estatal petrolífera, “composta por seis diretores e o presidente a quem cabe examinar a compra de equipamentos e construção de refinarias e gasodutos”.

Na época, o presidente da Petrobrás era Sérgio Gabrielli, apadrinhado político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Gostaria de esclarecer de forma espontânea que a aquisição das sondas em questão se deu fora de procedimento licitatório, por ser incabível diante das circunstâncias que cercavam o negócio, que visava atender uma necessidade específica e imediata da Petrobrás”, disse Cerveró em depoimento de mais de três horas na manhã de hoje.

Cerveró afirmou ainda que o negócio teve parecer jurídico da estatal. O ex-diretor, preso desde terça-feira, acusado de tentar ocultar patrimônio mesmo depois de denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema multibilionário alvo da Lava Jato. Por meio de indicações políticas, partidos da base do governo (PT, PMDB e PP) controlavam um esquema de corrupção, cujas propinas variavam de 1% a 3%. Fonte: Diário do Poder