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Produtor de queijo Minas é segundo no país a receber selo Leite de Zebu

sábado, julho 8th, 2023

Delícia de notícia. A Queijaria Realeza do Triângulo, sediada na Fazenda São José do Paranaíba – Lagoa, em Tupaciguara (MG), tornou-se a segunda propriedade do país a receber o selo Leite de Zebu, reconhecimento oferecido pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) para criadores que desenvolvem produtos de qualidade superior a partir de leite 100% zebuíno.

Comandada pelos pecuaristas Elimar Cândida Gomes e seu esposo, Antomar Araújo Ferreira, a fazenda produz leite A2A2 a partir do rebanho da raça Gir. O leite é utilizado na produção de queijo Minas artesanal e, para Antomar, a chancela da ABCZ, por meio do selo Leite de Zebu, é motivo de muita alegria.

“É uma recompensa pelo nosso trabalho com dedicação e amor ao que fazemos. Entendemos que estamos no caminho certo e continuaremos oferecendo queijo Minas artesanal de qualidade, produzido com leite A2A2, 100% oriundo de vacas Gir, desenvolvido com ordenha mecânica, bezerro ao pé e sem o uso de ocitocina e outros hormônios, sem perder o foco na sanidade do rebanho”, explica o criador.

Sempre atento à sustentabilidade na pecuária, o casal conquistou a certificação de propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose, concedida pelo IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária).

​​​​​​​“O selo endossa a importância do recurso genético para produtos de alta qualidade. O consumo de queijo vem crescendo no Brasil, e a linha artesanal vem sendo valorizada pela população. Trata-se de uma identidade visual para que o criador possa mostrar ao mercado que o seu produto é de origem zebuína, denotando o potencial do Zebu para estes produtos de alto valor agregado”, avalia a Gerente do PMGZ Leite Max, Mariana Alencar.

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Fotografia/fonte: ABCZ

Usina de Beneficiamento de Leite movimenta mão de obra de mais de 250 famílias

sexta-feira, abril 7th, 2023

Importante. Cooperativas de Laticínios da agricultura familiar desempenham grande papel na nutrição de adultos e crianças, além de serem importantes vetores de desenvolvimento sustentável e geração de renda para o campo. Uma prova disso é a experiência da Cooperativa Agropecuária do Giló (Coopag), que hoje conta com 250 associados oriundos da agricultura familiar, responsáveis pela produção e beneficiamento de até 70 mil litros de leite por dia.

A Coopag fica na Cidade de Várzea Nova e a nível não só regional, como também estadual, é responsável por agregar valor à cadeia produtiva do leite, ofertando alimentos de qualidade a preço justo. Dentro do catálogo dos produtos, seus queijos, iogurtes, pão de queijo e manteigas já caíram no gosto popular e estão presentes nas mesas dos baianos.

Nossos produtos estão chegando a 100 Cidades da Bahia, mas queremos expandir para as 417. Hoje nós temos quatro produtos que só a Coopag produz: iogurtes de umbu, licuri, café e abacaxi. Temos também vários queijos e a nossa manteiga é considerada a melhor da Bahia”, conta Ronaldo Carneiro, presidente da cooperativa.

São mais de R$ 4 milhões investidos pelo Governo do Estado para aquisição de equipamentos, estruturação de queijaria, ampliação e modernização de laticínio, além de serviços de assistência técnica e extensão rural (ATER). A cooperativa é assistida pelo Bahia Produtiva, projeto da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) em parceria com o Banco Mundial.

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Fotografias/fonte: SDR

Vaca brasileira ganha torneio e se torna recordista mundial de produção de leite

domingo, maio 8th, 2022

Viva a genética. A vaca brasileira Iluminada Teatro FIV do Fundão produziu 80 quilos de leite em 24 horas, e bateu o novo recorde mundial da modalidade. A marca anterior era de 78 quilogramas e foi registrada no ano de 2017.

O resultado aconteceu durante o 42º Concurso Leiteiro, realizado na 87ª EXPOZEBU, realizada na Cidade de Uberaba, em Minas Gerais. A maior feira da raça bovina zebu do mundo. O animal venceu a competição, que se encerrouno dia 4 de maio. A vaca brasileira que marcou o novo recorde é filha do touro Teatro II da Silvânia.

As ordenhas oficiais começaram no dia 1° de maio, às 2 da tarde. Todo o processo foi fiscalizado pelos jurados 24 horas por dia, até o dia 4 de maio, de acordo com o Canal Rural.

A competição acabou sendo dividida em três campeonatos, por raça e em função da idade: fêmea jovem, com menos de 36 meses; vaca jovem de 36 até 48 meses; e vaca adulta, superior a 48 meses. Iluminada Teatro FIV se encaixou na última categoria, pois tem 8 anos e estava na quarta cria.

Fotografia: Divulgação

China abre mercado para lácteos brasileiros

quarta-feira, julho 24th, 2019

A China abriu mercado para os produtos lácteos brasileiros. Os chineses habilitaram 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos como leite em pó e queijos. O anúncio foi feito pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) na terça-feira, dia 23/7.

A ministra destacou que a abertura do mercado irá impulsionar a cadeia produtiva do leite. “Acho que é uma notícia excepcional para o setor leiteiro que passa por um momento muito difícil, sem esperança. E isso traz esperança para a indústria de leite”, comemorou. 

Atualmente, há 1,2 milhão de pequenos produtores de leite no Brasil. “Fiquei muito feliz e gostaria de passar essa boa notícia para os produtores brasileiros, que estão vivendo um momento difícil, acabaram de perder R$ 0,30 no litro de leite, e agora vão poder ter a perspectiva. É claro que não é para amanhã, mas é uma abertura excelente para o Brasil”. 

Tereza Cristina destacou que “o Brasil sempre quis ter acesso ao mercado chinês, para poder tirar o produto do Brasil, melhorando, inclusive o preço dos produtores brasileiros”.

A certificação estava acordada com a China desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Na viagem que fez ao país em maio, o assunto foi uma das prioridades da ministra. O Brasil produz 600 mil toneladas de leite em pó. Os chineses, maiores importadores de lácteos do mundo, compram 800 mil de toneladas do produto. 

Antes, em abril deste ano, o ministério havia encaminhado a lista dos 24 estabelecimentos ao país asiático. Entre os produtos que poderão ser exportados estão não fluidos, como leite em pó, queijos e leite condensado. “Queijos brasileiros poderão ser exportados e, com isso, regulamentar o mercado de leite brasileiro”, ressaltou Tereza Cristina. Fonte: Ministério sa Agricultura

Exportações

Com a habilitação dos estabelecimentos, a expectativa do setor é exportar US$ 4,5 milhões em produtos lácteos, como queijos e leite em pó, estima a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios.

Em 2018, os chineses importaram 108 mil toneladas em queijos, com um crescimento médio anual de 13% nos últimos cinco anos. 

O setor lácteo brasileiro exportou, em 2018, para mais de 50 destinos. Antes da abertura do mercado chinês, o setor já vinha investindo no ingresso dos produtos na China, por meio da participação em feiras. 

Foto: Divulgação/Embrapa

Universidade federal: Jovem que estuda e trabalha na zona rural consegue aprovação em medicina

quarta-feira, fevereiro 3rd, 2016

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Exemplo de vida. Um jovem de 20 anos conciliou os estudos com o trabalho no campo e conseguiu ser aprovado em medicina. Todos os dias, Jeferson César Silva de Oliveira ajudava os pais a tirar o leite da vaca e nos trabalhos na roça. Além disso, cursava licenciatura em física em um instituto federal.

Ele mora no Sítio Lage do Carrapicho, zona rural de Alagoinha, Agreste de Pernambuco, e conquistou o terceiro lugar no curso da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O jovem é o primeiro da família a cursar o ensino superior – os pais só estudaram até a terceira série do ensino fundamental.
Jeferson disse que sempre teve vontade de cursar medicina, mas não tentou uma vaga antes por causa da seca que atingiu a região com mais intensidade em 2012. “Minha família não tinha condições financeiras para me manter em outra cidade.” Por isso, ele cursou licenciatura em física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) durante três anos em Pesqueira, município vizinho. A licenciatura não era o que jovem queria, mas era a mais conveniente na época. O jovem ganhava bolsas no antigo curso que, segundo ele, “ajudavam bastante” para alcançar o sonho de estudar para a profissão desejada. A inspiração para fazer medicina vem da realidade do lugar onde vive com os pais e a irmã de 10 anos. “Moro em uma cidade pequena, e todos nós sabemos a dificuldade para ter médicos para atender a população. Pensando no futuro, [escolhi medicina para] poder contribuir para o benefício das pessoas”, contou. Jeferson passou pelo sistema de cotas e aguarda o início das aulas, previsto para este semestre. Informações do G1
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal