Posts Tagged ‘Eduardo Cunha’

Mesmo afastado, Eduardo Cunha custa mais de 125 mil por mês, diz colunista

sábado, maio 14th, 2016

Eduardo Cunha

Ê vidão. Ainda que esteja sem trabalhar, o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), custa mais de R$ 125 mil por mês, de acordo com informações do colunista Claudio Humberto.

Só o salário de mais de R$ 33,7 mil somado aos R$ 92 mil de verba de gabinete batem os R$ 125 mil. De acordo com o primeiro secretário da Mesa Diretora da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), Cunha perdeu apenas a boquinha do “cotão”: cerca de R$ 35 mil. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Custo das regalias como carros oficiais e motoristas, seguranças, e os jatinhos da FAB não se encontram nos custos mensais de Cunha. Segundo a publicação, Eduardo Cunha ainda desfruta da Residência Oficial de 800 metros quadrados no Lago Sul, em Brasília, com 4 quartos, escritório e piscina.
Foto: Divulgação

Em nota Cunha detona: ‘Começo a entender por que me afastaram’

segunda-feira, maio 9th, 2016

Cunha Foto Gustavo Lima Camara dos Dep

Olha aí. Através de nota, o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chamou de “absurda e irresponsável” a decisão de seu substituto interino, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do impeachment de Dilma Rousseff.

Segundo o comunicado, a medida foi tomada “à revelia do corpo técnico da Casa”, que já tinha manifestado a posição de negar conhecimento ao recurso impetrado pela Advocacia-Geral da União. Além disso, Cunha disse que iria assinar a decisão da Câmara no dia de seu afastamento.

O peemedebista afirmou ainda que agora “começa a entender” os motivos que levaram o Supremo Tribunal Federal (STF) a afastá-lo do cargo. Ele também negou que tenha qualquer relação com a decisão de Maranhão. “Que piração (sobre Maranhão ter agido por influência dele)! Isso é plantação do Palácio. Qualquer um sabe que ele está com o governo”, afirmou. “Esse é o verdadeiro golpe. Por isso me tiraram”.

Segundo ele, todos os técnicos da Câmara se posicionaram contra o recurso agora acatado por Maranhão, o que explicaria a razão de ele ter dispensado a ajuda dos servidores da Casa para tomar sua decisão.

 

 

 

 

Foto:Reprodução

Fonte: Diário do Poder

“Cansei, mas venci”, diz Araújo sobre Cunha

segunda-feira, maio 9th, 2016

josecarlosaraujo

Pegou ar. “Cansei, mas venci”, assim o deputado José Carlos Araújo começou a entrevista que concedeu na manhã desta segunda-feira, aos apresentadores Adelson Carvalho e Raimundo Varela, na Rádio Sociedade. Ele se referia ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que segundo o presidente do Conselho de Ética, corre o risco de ter o mandato cassado. Araújo garante que mesmo em caso de renúncia o peemedebista não imperdirá a medida.

Com relação a impossibilidade do STF cassar o mandato de Cunha, Araújo afirmou que a ação cabe ao Conselho de Ética. “Vamos cassá-lo”, garantiu. “Mesmo que ele venha a renunciar, não tem mais saída. Ele só teria condição de evitar a cassação do Conselho de Ética se ele renunciasse antes de abrir o processo (no dia 3 de novembro de 2015)”, disse.

Imbassahy é o mais cotado para ganhar a presidência da Câmara

sexta-feira, maio 6th, 2016

imbassahy

Com moral. Antônio Imbassahy, deputado baiano e líder do PSDB na Câmara dos Deputados, tem sua candidatura à presidência da casa sendo fortemente articulada. As conversas, reveladas pelo Estadão, foram antecipadas por causa da decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender o mandato do atual presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB – RJ).

Imbassahy se destacou na condução e articulação da aprovação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em 17 de abril. O deputado baiano é visto ainda como um quadro menos intransigente e, portanto, com capacidade de agregar setores do próprio PMDB de Cunha.

Imbassahy seria o segundo baiano a presidir a Câmara. Entre 1995 e 1997 a Casa Legislativa foi comandada por Luís Eduardo Magalhães.

 

Foto: Hora do Bico

STF aprova afastamento de Cunha da Câmara por 11 a 0

sexta-feira, maio 6th, 2016

cunha2

Êta. Por unanimidade, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram a favor da liminar concedida por Teori Zavascki que suspendeu, na quinta-feira, dia 5, o mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como deputado federal.

Com a decisão, Cunha perde automaticamente o comando da presidência da Câmara dos Deputados, sendo substituído por Waldir Maranhão (PP-MA).

Além de Teori, os ministros Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente Ricardo Lewandowski também votaram pelo afastamento do peemedebista.

Cunha, que acompanhou os trabalhos do STF da casa dele, em Brasília, negou a possibilidade de renúncia e disse que vai se pronunciar sobre a suspensão do mandato dele ainda nesta quinta-feira.

A argumentação que levou a decisão do Supremo é de que o peemedebista tentava atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

O deputado, aliás, é réu no STF pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro sob acusação de integrar o esquema de corrupção na Petrobras investigado pela operação.

Cunha é acusado de ter recebido ao menos US$ 5 milhões de propina.

Depois que a maioria da Corte votou pelo afastamento de Cunha, fogos foram ouvidos do lado de fora do Supremo Tribunal Federal.

Foto: Reprodução

Eduardo Cunha é afastado do cargo de deputado por ministro do Supremo

quinta-feira, maio 5th, 2016

Eduardo Cunha

Vixe. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, atendeu nesta quinta-feira, dia 5, ao pedido da Procuradoria-Geral da República e decidiu afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do mandato de deputado federal.

Com a decisão, Cunha perde automaticamente comando da Casa. “Ante o exposto, defiro a media requerida determinando a suspensão, pelo requerido, de Eduardo Consentino da Cunha, do exercício de deputado federal e, por consequência, da função de Presidente da Câmara dos Deputados”, escreveu Zavascki, que é relator da Lava Jato, na peça.

Cunha é réu em uma ação penal que tramita no STF, sobre o suposto recebimento de U$S 5 milhões de propinas em contratos da Petrobras. Além disso, ele responde a uma denúncia e outros três inquéritos no âmbito da Lava Jato.

Foto: Reprodução

*Com informações da Folha de São paulo

Depois de ser chamado de “ladrão de toca-fitas” Araújo chama Eduardo cunha desesperado

terça-feira, maio 3rd, 2016

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Vixe. Depois de o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara do Deputados, afirmar que o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), utiliza o cargo de presidente do Conselho de Ética ‘para aparecer na TV’, e que ‘roubava toca-fitas na adolescência’, (entrevista concedida ao Estadão e reproduzida dia 3/5 pela Coluna Tempo Presente do Jornal A Tarde), o político baiano classificou a fala do presidente da Câmara como provocação.

“A intenção dele é me provocar para que eu vá no pessoal dele, do jeito que ele está indo no pessoal. É (uma acusação) descabida e quer me colocar como suspeito, que eu não tenho condição de julgá-lo. Eu não vou entrar nesse jogo. É um jogo baixo”, defendeu-se, afirmando que a acusação é inverídica. “É uma provocação e eu não vou entrar em provocação”, salientou.
Para o deputado José Carlos Araújo, a acusação ele atribui a desavenças com adversários políticos “desesperados” que vão perder a eleição na Cidade de Morro do Chapéu, que encontraram “outro desesperado” [Eduardo Cunha)].
“Estou levando inclusive para Brasília o histórico de quem ele se juntou. Um que tem (denúncia) no Ministério Público por ter se apropriado do dinheiro da merenda escolar e que bloqueou seus bens em cerca de R$ 500 mil. O outro é ficha suja no Tribunal de Contas, que não pode ser candidato, tem inquérito por crime de mando por obrigar pessoas a assinarem documentos, invadir terras. Estou levando tudo isso para Brasília para mostrar pra imprensa nacional, para mostrar quem são as pessoas que estão colaborando com o Eduardo Cunha, querendo denegrir a minha imagem”, declarou em entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, no programa Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na manhã desta terça-feira, dia 3/5.
Foto: Divulgação

Presidente Dilma diz que Cunha é o “pecado original” do impeachment

quarta-feira, abril 27th, 2016

Dilma abre a 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos

A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar abertamente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e disse que ele é o “pecado original” do processo de impeachment que tramita contra ela no Senado Federal.

Em discurso durante a Conferência Nacional de Direitos Humanos, a presidente disse que Cunha, alvo de acusações e pedidos para ser investigado no Supremo Tribunal Federal, recebeu o pedido de impeachment contra ela para se livrar dos processos.

“O senhor presidente da Câmara queria fazer um jogo escuso com o governo. Qual é? ‘Votem para impedir que eu seja julgado no Conselho de Ética, tirem os votos que o governo tem no conselho, eram três [votos], e aí eu não entro no processo de impeachment. Um governo que aceita uma negociação dessas é um governo que entra em processo de apodrecimento. Por isso nós recusamos essa negociação.”

Sem citar o vice-presidente Michel Temer, Dilma disse que um eventual governo de seu sucessor, caso o Senado decida afastá-la da Presidência, vai retirar direitos sociais e de grupos como a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). A presidenta citou a inclusão do nome social na identidade das pessoas que mudaram de sexo, reivindicação antiga da comunidade homossexual. “Nós [governo] vamos discutir o nome social. Eles não vão discutir o nome social com vocês. Eu asseguro a vocês que nós discutimos. Eles não só não discutem como jamais farão uma legislação para garantir direitos do povo LGBT”, disse.

Durante o discurso, Dilma foi interrompida várias vezes por gritos de “nome social” vindos da plateia. Sem uma legislação sobre o assunto, os transexuais atualmente são obrigados a buscar na Justiça o reconhecimento do nome e do gênero que escolheram em seus documentos pessoais.

 

Impeachment

A uma plateia de milhares de defensores dos direitos humanos, Dilma repetiu que não possui contas no exterior, que não usou dinheiro público para se beneficiar, que não é acusada de corrupção e que não cometeu crime de responsabilidade, o que daria base jurídica para o impeachment.

Mais uma vez, a presidente explicou que os seis decretos de suplementação que foram assinados por ela, e que embasam o pedido de impedimento que tramita no Senado, fazem parte de uma acusação “arranjada” e “frágil”.

“Sempre foi feito isso [decretos] no Brasil desde 1994, só que na minha vez é crime. Só tem isso. Não tendo crime para me acusar, inventam que é crime aquilo que não é crime.”

Dilma chamou de “meia verdade” o argumento de o processo de impeachment é legal porque está previsto na Constituição. “Você faz uma meia verdade pra encobrir sua mentira. De fato, todo mundo aqui pode dizer que o impeachment está previsto na Constituição Federal. Só que não pode ter impeachment sem base jurídica, sem crime. Aí quando você faz impeachment sem base legal você está é praticando um golpe”, disse, reforçando a tese que tem apresentado em discursos.

Decretos 

Durante o evento, a presidente assinou mensagem que encaminha ao Congresso Nacional pedido de urgência constitucional do projeto de lei que dispõe sobre o fim dos autos de resistência, ao determinar investigação das mortes e lesões corporais cometidas por policiais durante atividades opressivas.

Dilma também assinou quatro decretos: o que cria o programa de proteção dos defensores de direitos humanos; o que institui comitê de governança do modelo único de valorização das pessoas com deficiência; o que cria rede intersetorial de reabilitação integral e o que regulamenta as regras e procedimentos do regime jurídico das parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil.

Segundo o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que participou do evento, um decreto sobre o uso do nome social “vai sair essa semana” e só não foi assinado hoje com os demais por “problemas de redação”.

Foto/Fonte: Agência Brasil

 

Araújo detona “canetadas” e “manobras” de Eduardo Cunha

quarta-feira, abril 27th, 2016

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largou a joça. José Carlos Araújo, deputado federal (PR-BA), Presidente do Conselho de Ética da Câmara, nega que esteja havendo ‘celeridade’ na formulação de inquéritos direcionados ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.
“Celeridade? Um absurdo! Nós começamos esta investigação em 3 de novembro. Estamos andando a duras penas. Nós damos quatro passos para frente e temos que dar três para trás, porque a cada dia ele faz uma manobra, a cada dia ele dá uma ‘penada’, uma “canetada”, e nós temos que voltar atrás porque é o presidente da Câmara”, analisa, afirmando que as manobras de Cunha interferem diretamente no andamento dos processos. “Isso atrapalha muito”, comentou durante entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, no programa Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade, na manhã desta quarta-feira, dia 27.
Foto: Reprodução

Fernando Baiano confirma pagamentos de 4 milhões a Eduardo Cunha

quarta-feira, abril 27th, 2016

Fernando Baiano durante comissão de Ética na Câmara

Tá vendo aí? O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano (que não é baiano, e sim alagoano), confirmou pagamentos ao então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante depoimento ao Conselho de Ética da Câmara na terça-feira, dia 26.

Fernando Baiano também explicou de que maneira recebeu a ajuda do presidente da Casa para cobrar uma dívida de R$ 10 milhões do lobista Júlio Camargo em troca de doações eleitorais, a partir de 2010. No acordo, inicialmente de 20% e que subiu para 50%, Cunha pressionaria Júlio por meio da comissão de fiscalização sobre contratos de empresas que Júlio representava junto à Petrobras.

Segundo Baiano, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, teria informado que Júlio estava preocupado com a ameaça. Ele então propôs um acordo para pagar a dívida. A parte de Cunha seria de R$ 4 milhões e foi entregue em espécie por Baiano no escritório dele no Rio de Janeiro.

Questionado pelo advogado de Cunha, Marcelo Nobre, o lobista disse que nunca fez pagamentos ao peemedebista no exterior. Ele disse ainda que não entregou dinheiro diretamente ao deputado, e sim a pessoas ligadas a ele, como um funcionário chamado Altair.

Nobre reclamou que as perguntas dos membros do Conselho não têm nada a ver com o “objeto da causa”, que é ligado ao fato de Cunha ter mentido ou não sobre possuir contas no exterior durante a CPI da Petrobras. “Não tem como existir imputação neste momento de algo que foi suprimido”, declarou o advogado de defesa. Baiano disse que só soube de transferência internacionais de Júlio Camargo e do doleiro Alberto Youssef ao presidente da Câmara através da imprensa, mas que não fez repasses para Cunha em 2013 e 2014.

O lobista disse que conheceu Cunha durante um café da manhã em um hotel, em 2009, através de um conhecido. O peemedebista teria pedido a Baiano, em 2010, para verificar com as empresas que ele trabalhava se poderiam fazer doações para a sua campanha. Como as empresas representadas por Baiano disseram que não poderiam contribuir, o lobista teria proposto a Cunha que o ajudasse a cobrar a dívida de Camargo.

Baiano contou que possuía uma boa relação com Cunha e que eles nunca usaram o termo “propina” nas negociações, mas reconheceu que as quantias eram ilegais. “O deputado Eduardo Cunha sempre foi muito cordial comigo, sempre foi muita educado, não teve nenhuma reação abrupta, ameaça, nada disso”, contou. Ele confirmou que esteve na casa do deputado cerca de 20 vezes, geralmente aos finais de semana quando estava no Rio de Janeiro, e que também esteve no escritório de Cunha, em reuniões a sós.

 

 

 

Foto/Fonte: Estadão Conteúdo

Ministro do STF abre mais dois inquéritos sobre Eduardo Cunha

terça-feira, abril 26th, 2016

Brasília - Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recebe representantes de sete parlamentos estrangeiros, para a 6ª Reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira, dia 25,  abertura de mais dois inquéritos sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os pedidos chegaram à Corte na semana passada, em segredo de Justiça, e citam os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Com a decisão, Cunha passa a responder a quatro inquéritos e uma ação penal no Supremo.

Na sexta-feira, dia 22, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que Eduardo Cunha é alvo de mais seis inquéritos por fatos distintos, no âmbito das investigações da Operação Lava Jato.

Em dezembro do ano passado, Janot pediu ao STF o afastamento de Cunha da presidência da Câmara. O relator do pedido é o ministro Teori Zavascki, que ainda não tem data para liberar o processo para julgamento.

Para justificar o pedido, o procurador citou 11 fatos que comprovam que Cunha usa o mandato de deputado e o cargo de presidente da Casa “para intimidar colegas, réus que assinaram acordos de delação premiada e advogados”.

No mês passado, o Supremo abriu ação penal contra Cunha por entender que há indícios de que o parlamentar recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras.

Na defesa, o advogado Antonio Fernando de Souza disse que a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o deputado “não reúne condições para ser admitida”.

Foto/Fonte: Agência Brasil

Eduardo Cunha divulga nota defendendo impeachment da presidente Dilma

sábado, abril 23rd, 2016

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Detonou. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos deputados, divulgou nota pouco depois do discurso de Dilma Rousseff na sede da ONU defendendo o processo de impeachment contra mandatária da nação. Ele afirma que o processo tem motivações tanto técnicas quanto políticas e voltou a defender que o pedido de afastamento da presidente não representa um golpe. “Além do enquadramento jurídico (juízo jurídico), a Câmara dos Deputados também concluiu politicamente (juízo político) pela abertura do processo, pela maioria dos deputados ter considerado, entre outros fatores, que o governo não tem mais condições de governabilidade”, diz a nota, que também foi divulgada em inglês. O texto também destaca a liberação de créditos suplementares e os atrasos nos repasses da União a bancos públicos, que ficaram conhecidos como ‘pedaladas fiscais’. Para Cunha, as acusações contra a presidente são “gravíssimas”. “O parecer considerou que a prática desses atos pôs em risco o equilíbrio das contas públicas e a saúde financeira do País, com graves prejuízos para a economia, como o aumento do desemprego, o retorno da inflação, crescimento da dívida pública, perda de credibilidade, elevação da taxa de juros, além de acarretar a falência dos serviços públicos, com a degradação nas áreas de saúde, educação, segurança, dentre outros”, diz o texto.

 

Fotos: Divulgação

Depois de ser derrotada na Câmara, Dilma enfrenta o Senado

domingo, abril 17th, 2016

17/04/2016- Brasília- DF, Brasil- Sessão especial para votação do parecer do dep. Jovair Arantes (PTB-GO), aprovado em comissão especial, que recomenda a abertura do processo de impeachment da presidente da República. Na foto, Deputados da oposição chegam ao plenário. Foto: Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados

Derrota histórica. Em uma sessão histórica que durou pelo menos 10 horas, os deputados de oposição, conseguiram aprovar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados. Ao todo, foram 367 votos a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 faltas

Agora, o processo segue para o Senado, onde de fato será analisado se a petista cometeu ou não crime de responsabilidade. Se o Senado instaurar o processo aí a presidente fica afastada por até 180 dias e o vice assume neste período. Se não analisarem até este prazo, ela retoma ao cargo.

Foto: Divulgação/Antônio Câmara dos Deputados

Com a família ameaçada, Eduardo Cunha pede segurança ao governo do Rio

domingo, abril 17th, 2016

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Vixe. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, recebeu uma ameaça por telefone em sua residência, no Rio de Janeiro. O deputado pediu reforço de segurança a Francisco Dornelles, governador em exercício do Rio de Janeiro. A informação é da assessoria de imprensa de Cunha.

O presidente da Câmara está em Brasília, para a votação, neste domingo, 17, do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro confirmou o pedido de Cunha ao governador e informou que a Polícia Militar vai reforçar a segurança no condomínio de Cunha, na Barra da Tijuca. O pedido de policiamento busca principalmente proteger a família do deputado. Fonte: Diário do Poder

 

Foto: Divulgação

Último deputado a votar impeachment promete “evitar feijoada e tomar muito cafezinho”

sábado, abril 16th, 2016

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A votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff vai começar pelo Norte e vai em direção ao Sul, alternando os Estados.

Com isso, o último Estado a votar será Alagoas e, seguindo a ordem alfabética, caberá ao deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL) terminar o pleito, marcado para às 2 da tarde deste domingo, dia 17.

— É bom ser o último porque estou indeciso, então a lista me ajudou muito porque tenho todo o período de votação para me decidir.

Lessa sabe que deverá votar no final da noite, por volta de 9 ou 10 da noite, uma vez que cada deputado terá 10 segundos para votar, mas o microfone não será cortado — o que deve arrastar a votação. Por isso, já se programou para ter uma alimentação leve no domingo.

— A liderança do partido serviu uma feijoada na sexta-feira, mas não vai dar para repetir no domingo. Espero que seja algo mais leve no almoço de domingo e vou tomar bastante cafezinho para aguentar. Do R7

 

Foto: Divulgação

 

 

Delcídio do Amaral afirma que Cunha era “menino de recados” de banqueiro

quarta-feira, março 16th, 2016

De acordo com parlamentar, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuava como

O senador Delcídio do Amaral (MS) disse na delação premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi homologada na terça-feira, dia 15, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atuava como “menino de recados” do ex-controlador do Banco BTG Pactual, André Esteves, preso em dezembro do ano passado junto com o senador. De acordo com o parlamentar, Cunha atuava a favor do BTG em medidas provisórias (MPs) que poderiam favorecer o banco.

“Recentemente a Câmara dos Deputados apresentou emenda a uma MP [668 ou 681] possibilitando a utilização de ativos em instituições em liquidação de dívidas. Mais uma tentativa, entre outras, de incursões do André junto ao deputado Eduardo Cunha com o propósito de incluir mecanismos para que bancos falidos utilizassem os Fundos de Compensação de Variações Salariais [FCVS] para quitarem dividas com a União”, diz um dos anexos da delação.

Com base nas acusações, o senador e Esteves foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a procuradoria, Delcídio tentou dissuadir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de aceitar o acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF). Caso o acordo fosse firmado, o ex-diretor da Petrobras não deveria mencionar o senador e André Esteves.

O senador está em processo de desfiliação do PT.

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

STF decide por unanimidade tornar Cunha réu da Lava-Jato

quinta-feira, março 3rd, 2016

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, dia 3, abrir ação penal contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, pelos crimes de corrupção. Com a decisão, Cunha passa à condição de primeiro réu nas investigações da Operação Lava Jato que tramitam na Corte.

A votação, que começou na sessão de quarta-feira, dia 2, foi unânime (10 votos a 0) quanto às acusações contra o presidente da Câmara.

Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além de votar pelo recebimento da denúncia contra Cunha, votaram pela rejeição da denúncia contra Solange Almeida (8 votos a 2). Seguiram o relator, Teori Zavascki, pelo recebimento da acusações contra Cunha, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

O ministro Luiz Fux não participou da votação porque está em viagem oficial a Portugal.

Foto: Reprodução

Fonte: Agência Brasil

Defesa de Cunha pede adiamento de julgamento no Supremo

segunda-feira, fevereiro 29th, 2016

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, durante sessão plenária para analisar e votar projetos (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Olha aí. A defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu nesta segunda-feira, dia 29, adiamento do julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o deputado. O Supremo Tribunal Federal marcou o julgamento para a próxima quarta-feira, dia 2.

Os advogados de Cunha alegam que o Supremo não pode julgar se abre ação penal contra o parlamentar sem julgar dois recursos protocolados pela defesa, nos quais os advogados pedem mais prazo para contestação.

O presidente da Câmara foi denunciado em agosto do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a acusação de ter recebido propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.

 

Fonte/Foto: Agência Brasil 

Eduardo Cunha nega aumento do patrimônio familiar

sexta-feira, janeiro 8th, 2016

Cunha lamentou o que chamou de vazamento seletivo / Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta sexta-feira, dia 8, que tenha obtido aumento patrimonial injustificado, e disse lamentar o que classificou de “atitude seletiva” do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao não coibir vazamentos de informações sigilosas envolvendo o deputado.

Reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” na quinta-feira disse que, segundo relatório da Receita Federal, há indícios de aumento patrimonial de Cunha, sua mulher e sua filha incompatível com os rendimentos.

“Ao contrário do que foi criminosamente divulgado, sua variação patrimonial entre os anos de 2011 e 2014 apresenta uma perda de 185 mil reais, devidamente registrada nas declarações de renda”, disse nota divulgada pela assessoria de imprensa da Presidência da Câmara dos Deputados.

Na nota, Cunha reitera que não recebeu qualquer vantagem indevida e “desafia” que sejam apresentadas provas.

O presidente da Câmara também lamentou no documento “o vazamento seletivo de dados protegidos por sigilos legal e fiscal que deveriam estar sob guarda de órgão do governo”, aproveitando para criticar diretamente a postura do ministro da Justiça, que não teria agido para apurar a divulgação dessas informações contra Cunha.

“No entanto, bastou citarem algum integrante do governo para ele, agindo partidariamente, solicitar apuração imediata”, diz a nota do deputado, referindo-se à determinação de Cardozo, na quinta-feira, para que a Polícia Federal investigue a divulgação de mensagens do ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, envolvendo nomes como o do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.

O presidente da Câmara também reiterou acusação contra a Procuradoria-Geral da República (PGR) de promover uma “investigação seletiva”, e disse não haver problema na quebra de seus sigilos.

Cunha foi denunciado pela PGR sob acusação de receber 5 milhões de dólares em propina em esquema de corrupção na Petrobras, e é alvo de inquérito que apura a existência de contas bancárias no nome dele e de familiares na Suíça.

O deputado também é processado pelo Conselho de Ética da Câmara, acusado de mentir em depoimento à CPI da Petrobras quando negou que tivesse contas bancárias além das declaradas em seu Imposto de Renda.

Foto e Fonte/ Reuters

STF autoriza quebra de sigilo de Eduardo Cunha e da familia dele, diz jornal

sexta-feira, janeiro 8th, 2016

 

Viu aí?  O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, da mulher dele, Cláudia Cruz, da filha, Danielle Dytz da Cunha, além de outras três empresas com ligada à família. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

 

A decisão foi tomada pelo relator da Operação Lava Jato, ministro Teori Zavascki, que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

 

O período da análise será de 2005 a 2014.

 

A família é investigada por suspeita de manter contas secretas no exterior, que teriam sido abastecidas com recursos desviados de negócios da Petrobras na África.

 

Na quinta-feira, dia 7,  a Receita Federal apontou indícios de aumento patrimonial incompatível do presidente da Câmara, da mulher dele e da filha.

 

Juntos, os valores considerados “injustificados” somam R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014, segundo o relatório do Fisco.

 

 

 

 

Foto:Reprodução