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Casal gay é fuzilado em área dominada por facção criminosa

quarta-feira, abril 25th, 2018

Haja violência. Um casal gay foi morto em Campinas de Pirajá, área dominada por uma facção criminosa. O estudante Josenildo, de 18 anos, e o cozinheiro Fábio, de 35 anos, foram assassinados por volta das 11 da noite da terça-feira, dia 24/4, mas a perícia só foi realizada nesta quarta-feira, dia 25/4.

Para a perícia, teve luta corporal. Os copos estavam no banheiro da casa, com lesões e vários balaços. A casa foi arrombada e vasculhada.

A Polícia não confirma se o duplo homicídio tem ligação com homofobia, mas o crime foi atribuído a facção criminosa da área, cujo líder é conhecido como o George.

 

 

Foto: Ilustrativa

Casal gay pede reparo e técnico troca nome de rede de wi-fi para “viadão”

sábado, setembro 19th, 2015

casal gay

Oxente. Um casal de empresários identificado como Rodrigo Vilar, 38, e Giorgio da Silva, 35, foi vítima de uma piada pejorativa feita por um técnico da GVT que fez reparo no telefone da empresa de sua propriedade, localizada em Recife (PE), na sexta-feira, dia 18. Segundo Vilar, o técnico mudou o nome da rede de internet sem fio para “viadao”. Antes do atendimento, a rede estava com o nome da loja de chás do casal.

“Quando o técnico saiu fomos conectar os aparelhos à internet e procurei o nome da loja, mas não aparecia. Até brinquei com uma cliente ‘tem uma rede aqui viadao que está bem forte’. Na mesma hora tive um estalo, pedi para que a cliente colocasse a senha do nosso WiFi, que é a data que conheci meu marido, e para nosso constrangimento, a rede conectou”, contou Vilar.

WIFI

Os empresários, juntos há três anos, disseram que em nenhum momento o técnico esboçou ação discriminatória sobre a orientação sexual deles durante o serviço. “Ele estava o tempo todo no celular com alguém e não falou nada. Só ao sair disse que estava tudo ok, foi quando descobrimos essa brincadeira totalmente pejorativa. A gente se trata por amor e ele pode ter ouvido isso”, contou Vilar. O sistema de segurança da loja registrou todo o serviço do técnico.

Os empresários destacaram que a sexta à tarde é o período de maior movimento na loja. Tanto o casal quanto os clientes se sentiram constrangidos com a atitude. “A loja é um lugar que família, casais e muitos trazem as mães para mostrar nossa história. Esta foi a primeira situação transparente, declarada, que passamos. Mas, preferimos que isso acontecesse com a gente porque se fosse um casal mais novo poderia não ter maturidade de como agir. Hoje a gente se aborrece, mas quando você se posiciona, tem sua vida definida, fica mais fácil cobrar respeito”, disse o empresário.

Na noite desta sexta-feira, quando a loja fechou, o casal tentou registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia do bairro de Boa Viagem, localizada na zona Sul de Recife, mas o expediente havia encerrado. Neste sábado (19), o casal deverá voltar à delegacia.

Eles contaram que na próxima segunda-feira (21) estarão constituindo advogado para ingressar com ação na Justiça. Vilar e Silva registraram o ocorrido na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) na noite desta sexta-feira.

Em nota, a Telefônica Vivo, que é detentora da GVT, disse que repudia atitude descrita pelo casal e informou que vai apurar o caso com rigor. “Se constatada a conduta incorreta, totalmente conflitante com a orientação da companhia, tomará medidas administrativas rigorosas e reforçará ações de orientação para evitar que situações desse tipo voltem a ocorrer”, disse.