Dilma tem 10 sessões para se livrar do impeachment

BRASÍLIA, DF, 03.03.2016: GOVERNO-CARGOS - A presidente Dilma Rousseff dá posse aos novos ministros Wellington César Lima e Silva (Justiça), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Luiz Navarro de Brito (Controladoria-Geral da União), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quinta-feira (3). (Foto: Alan Marques/Folhapress)

Olha aí. A Comissão Especial do impeachment da Câmara criada na quinta-feira, dia 17, com 433 votos a favor e um contrário – começa a trabalhar na próxima segunda-feira, mas o prazo para a defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) já começou a contar. São de 10 sessões do plenário.

A oposição prometeu ontem fazer um rodízio para que sempre haja um número mínimo de deputados presentes na Casa às segundas e sextas-feiras com o objetivo de garantir quórum mínimo necessário para manter uma sessão ordinária sempre aberta e, assim, apertar o prazo de Dilma.

O presidente do colegiado será Rogério Rosso (PSD-DF) e o relator será Jovair Arantes (PTB-GO). Rosso recomendou cautela na condução dos trabalhos. “Seguiremos na condução dos trabalhos onde teremos oportunidade de analisar os fatos sem intervenções de especulações  que possam inflamar ainda mais o nosso país. Estamos recebendo um volume de informações nunca antes visto e precisamos filtrar o que de fato é passível de comprovação”, disse.

A escolha agradou em alguma medida os governistas e opositores. Atual líder do PSD, o deputado foi acusado nos bastidores por seus próprios correligionários de ser demasiadamente pró-governista.

Rosso sempre negou essa acusação. Pelo menos na atuação parlamentar, ele tem sido um fiel soldado do ministro Gilberto Kassab (Cidades), aliado do Planalto.

Tramitação impeachment

Foto/Fonte: Jornal Metro

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