“Cheguei a me urinar”, diz vítima de tortura do ex-companheiro

Pai do céu. Uma professora que foi agredida durante 12 horas pelo ex-companheiro atualmente preso, teme pela vida diante da possibilidade de ele ser solto. A perspectiva está em pauta devido ao fato de a defesa dele tentar descaracterizar o crime de tortura a fim de conseguir um habeas corpus.

Em entrevista a imprensa, a mulher lembrou que chegou a ser espancada inclusive durante a gravidez. “Ele chegou a me levantar pelo pescoço com uma mão só. Eu cheguei a segurar na mesa e o que estava em cima caiu e quebrou os copos. Ele me bateu também porque os copos haviam quebrado e estava fazendo barulho durante a madrugada”, contou.

“Eu cheguei a me urinar. Ele me fez abaixar e limpar. Eu cheguei a escorregar na minha própria urina. Eu sujei a parede e ele me fez limpar”, complementou.

A delegada de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias (RJ), classifica o homem como um “colecionador de vítimas”.

“Esse agressor já vem colecionando vítimas. Todas que passam por ele, as reais e virtuais, porque ele já teve relacionamento virtual, foram vítimas de violência doméstica.”

 

 

 

 

Foto: Reprodução

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