Baque nos maconheiros: Cães farejadores da PM encontram drogas nos circuitos do carnaval

Cães neles. O faro treinado dos cães da Companhia de Operações com Cães (COC), do Batalhão de Choque da Polícia Militar, está fazendo um “pente fino” na rodoviária, no ferry boat, nos portais de abordagem e nas zonas de acesso ao carnaval (zac) durante os dias de festa. Apesar da tarefa minuciosa, a turma de quatro patas trabalha em esquema de rodízio para não gerar estresse e recebe um atendimento especial de uma equipe de veterinários. Desde quarta-feira, dia 27/2, os cães já encontraram pequenas quantidades de maconha e cocaína em diversos locais, evidenciando a precisão do faro.

A cadela Endy, da raça Pastor Belga Malinois, mostrou que é esperta e flagrou no Porto da Barra, um saco com maconha no baú de uma moto e um papelote na mochila de um ambulante. Na noite de quinta-feira, dia 28/2, Ajax, um belo e experiente pastor alemão, encontrou no portal de abordagem da Adhemar de Barros (Ondina) um estojo de metal com maconha e um kit de embalagens para preparo de droga na mochila de um folião.

Na mesma noite, no Porto da Barra, Titan, um labrador de um ano e 10 meses que está estreando no carnaval, provou que apesar de novinho já está bem treinado e flagrou dois papelotes de maconha e um papelote de cocaína com um folião e um ambulante. Na manhã da sexta-feira, dia 1º/3, foi a vez do pastor alemão Turuk dar conta do recado na rodoviária. Ele encontrou dentro do banheiro de um ônibus um kit com isqueiro, tecido para embalar droga e maconha.

Nesta tarde a cadela Endy mostrou que não brinca em serviço e encontrou potes com maconha na mochila de uma foliã e em posse de um indivíduo que já tinha passagem por furto qualificado. Todos os presos foram conduzidos por patrulhas para delegacia especializada.

A capitã Lacerda, comandante da COC e apaixonada por animais, ressalta que o trabalho é intenso, mas o cuidado também. São quatro cãezinhos no esquema de “plantão” por dia fazendo rodízio para não cansar, numa carga horária de quatro horas com várias pausas, muito carinho e veterinários do Choque acompanhando toda ação. Eles são mantidos na sombra, bebem bastante água e lambem gelo pra refrescar o calorzão do verão. A turminha de quatro patas tem uma idade média de dois a seis anos e recebem treinamento para farejar drogas durante um ano.

“Os cães estão localizando pequenas quantidades, mas fica nítido o nível de excelência e capacidade dessa ferramenta no combate ao tráfico, já que seria como procurar uma agulha no palheiro e a eficiência é inquestionável. Sabemos que esses usuários e pequenos vendedores são quem alimenta e fortalece cada vez mais o tráfico de drogas, que é responsável pela maioria dos crimes violentos no país”, pontuou a comandante.

 

 

Foto/fonte: PM-BA

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