Após declaração homofóbica, candidato à presidência é chamado de criminoso pelo presidente do GGB

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Pressão, pressão. O Grupo Gay da Bahia (GGB), vai entrar na Justiça contra o candidato à Presidência da República Levy Fidelix (PRTB), após as declarações do candidato sobre relações homoafetivas, no último domingo, dia 28, durante o debate promovido pela TV Record. Na ocasião, o presidenciável, afirmou que “órgão excretor não reproduz” e relacionou os gays com pedófilos. O presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, ao jornal A Tarde, afirmou que vai pedir providências por ser um “discurso violento e preconceituoso, divulgado para milhões de brasileiros”. De acordo com Cerqueira, muitos LGBT’s se sentiram mal após ouvir as declarações de estímulo ao ódio. Entretanto, a ação só será impetrada na Justiça após as eleições, para, segundo o presidente do GGB, não “dar ibope” a Fidelix, e que a ideia é deixá-lo no “ostracismo”. “Ele se traveste de discurso religioso para pregar o ódio contra os homossexuais. Ele é um criminoso”, diz Marcelo Cerqueira.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e a candidata à presidência da República, Luciana Genro (PSOL), pediram que Fidelix seja punido. A OAB quer a cassação do registro de candidatura.

Foto: adelsoncarvalho.com.br

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